quinta-feira, 8 de novembro de 2018

O que é o nazismo


É uma força invisível altamente criminosa criada antes de Cristo. Movimenta-se através de símbolos, gestos e mensagens codificadas com princípios consagrados de adorarem os seus superiores acima de tudo e dar a vida pelos mesmos em caso de necessidade. Tudo funciona debaixo de uma abstinência sagrada criando uma outra raça pura e limpa sem pecado.
A Europa já sentiu nas suas entranhas dita maldição, sem se aperceber que ditas raízes continuam dentro da suas casas em que mais tarde ou mais cedo sem exceção passaremos a ter todos a mesma imagem.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Um mundo de Párias


Estou convencido começando por mim próprio que todos nós sofremos de dislexia. No entanto, todos nós por uma questão de princípios, conseguimos corrigir as nossas faltas sempre e quando nos proponhamos a lutar contra esta perturbação incómoda não aconteça. Mas, nem sempre esta luta constante consegue resolver todo o tipo de confusões que reinam no nosso subconsciente.
Segundo Sigmund Freud: aquilo que por vezes parece patológico, não o é, pela razão de nos afastar daquilo que não gostamos. Isto é, quando não se gosta à primeira vista de qualquer coisa o subconsciente tem tendência a recuar e ao mesmo tempo fazer esquecer o que não obedeça às leis impostas pelo subconsciente…
Hoje compreendo perfeitamente os motivos pelo qual nunca entrei num colégio eleitoral. Ao vê-los, mesmo que seja através de televisão, sinto uma espécie de náusea pelas imagens sangrentas que vi quando era miúdo. Na escola do povo transformada nesse dia em um colégio eleitoral a Guarda Nacional Republicana de cacete na mão descarregavam a sua fúria contra o pobre povo que ali se encontrava para votar.
Nunca consegui compreender esta cena de violência de ver as forças de ordem público que deviam de estar ali para proteger o povo e em vez disso, partiam cabeças indiscriminadamente. Era arrepiante ver este espetáculo sangrento feito por quem tem a obrigação de nos defender! Meu pai agarrando-me pela mão, gritou aos guardas para abrirem caminho dizendo bem alto que tais espetáculos de violência não podem ser vistos por crianças. Não teria todavia sete anos, mas ainda hoje, esta atitude do meu pai, não deixa de me surpreender a valentia que teve de gritar como gritou a esses rostros duros sem alma.
Este episódio, um dos melhores recordos do meu pai, consegui esquecer toda a violência que existiu no mesmo, como também enalteceu o meu subconsciente a boa ação dessa pobre gente que tiveram a capacidade de anularem a votação do povo, e não votarem em quem queriam que votassem. São estas grandes coisas que fazem crescer a alma do homem e só através das mesmas a que conseguimos descobrir quem somos e ao mesmo tempo sermos dignos de nós próprios e não uns pobres Títeres e Lambeculos ao serviço de uns monstros esquizofrénicos que se julgam Deuses do mundo.
Continuando nesta linha Freudiana me pergunto uma e outra vez qual o motivo destas relembranças esquecidas toda uma vida? As imagens nem todas são nítidas para esclarecer a existência das mesmas, no entanto, como uma coisa leva a outra, me dou conta que a primeira imagem significa a morte do Presidente Marechal Óscar Carmona e o que não consigo decifrar é a causa da violência no dia das eleições se tratava de Norton de Matos ou Craveiro Lopes, coisa que fica no segredo dos Deuses porque nem uma coisa nem outra corresponde à minha própria realidade.
O importante desta vida não é aquela que se vive, mas sim aquela que fica escondida nas trevas como se não existisse. O medo, a manipulação, a falta de coragem de enfrentamento com o demónio são as principais causas do mal e a origem de todas as patologias como dislexia, neuroses, libido, perversão sexual, lapsos e todo um conjunto de enfermidades sintomáticas que nos levam a comportamentos anormais consequente à causa provocadora.
Assim, sem sabermos estamos debaixo de uma pressão incontrolável como o caso da dislexia em que nos leva a cometer um conjunto de erros ou faltas que a maior parte das veze não temos capacidade de as corrigir. Uns dias atrás escrevi um artigo sobre as eleições no Brasil e por mais que tentasse escrever o nome correto do candidato Bolsonaro escrevi de tudo manos o nome dessa figura terrorífica que não pode estar presente no meu vocabulário, sem me fazer recordar aquelas imagens sangrentas que vi quando criança e, que ainda hoje           me atormentam.