segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Mentiras contra Mentiras



É verdadeiramente preocupante a situação que vive atualmente o povo Espanhol. A incapacidade humana de criar “ UM GOVERNO” é totalmente incompreensível, tanto da parte dos políticos como do povo. Esta situação, pelo menos pode demonstrar que o sistema democrático não tem qualquer fundamento nem de princípios, nem de coisa nenhuma, para que possa satisfazer de uma forma coerente e responsável a governação de um País, mesmo que ditos governantes sejam direitistas, esquerdistas ou centristas.
Um Governo que cria ou permite a existência de cidadãos que acenda os seus charutos com notas de quinhentos Euros e que do outro lado do passeio existam cidadãos que nem sequer tenham uns cêntimos para comprar um pão para dar de comer aos filhos!… Somente me limito a perguntar se estes desequilíbrios de distâncias infinitas, se, se podem chamar de democracias? A palavra democracia significa direitos de igualdade e quando a máquina de governação só tira para um lado, ignorando por completo o outro lado; é aqui a principal fonte de todos os males que cada dia que passa, se multiplicam até ao ponto de explodirem por completo.
Tantos prémios Nobel, tantas Universidades de Economia e de Direito para chegarmos à conclusão que todos estes pilares não são outra coisa que uma simples diarreia mental, já transformada intestinal que cheira mal a milhares de quilómetros de distância! Se não é assim, qual o motivo de nos matarmos uns aos outros como cães raivosos?
Me atrevo a dizer que mesmo dentro da maior desordem politica que sofreu Espanha, o povo Espanhol em nada perdeu a sua dignidade e neste sentido pelo carinho que me têm dado, os encorajo a continuarem a manter a sua personalidade, nem que para isso tenham que prescindir de Presidentes, Ministros Deputados e toda uma classe de inúteis que o único que sabem fazer é chupar do bote para enriquecer à custa do suor do próximo.
 Um velho iletrado sempre soube a forma como ganhar o pão para dar de comer à sua família, só estas seitas de malfeitores educados em colégios de prestígio mundial, é que nem sequer sabem onde está o Norte ou Sul porque nesses colégios em vez de os educarem no bom sentido da razão, lhes roubam a alma para que nunca possam ir a nenhuma parte sem a autorização de quem os roubou

domingo, 21 de agosto de 2016

Adestramento



Infelizmente o homem não tem muitas possibilidades de chegar onde devia de chegar por si só Neste sentido existem duas soluções, uma pedir ajuda, outra é deixar-se ficar onde está e seja o que Deus queira que seja. Num princípio, estas são as regras gerais do nosso comportamento; deixando-nos levar por caminhos não adequados e verdadeiramente nefastos com a capacidade de nos transformarem em verdadeiros títeres, dançando ao som da música, arrebentando-nos os ouvidos com ruídos estrondosos provenientes das profundezas do inferno, pensando ao mesmo tempo que viajamos sobre nuvens.
Em tempos passados, ainda existia uma certa repulsa aos comportamentos daninhos, mas hoje estamos a viver uma época que deixa transparecer de uma forma clara que todo o mundo está de acordo com estes comportamentos degenerados e destrutivos. Freud, Nietzsche, Karl Marx e outros tantos, que vieram a este mundo deixar as suas impressões digitais para que o mundo se tornara num lugar próprio de convivência e mesmo assim, de terem conseguido o seu lugar na História, de nada serviu, porque a força diabólica do mal, conseguiu e conseguirá para sempre, vencer a força do bem.
O homem deixou de o ser, transformando-se em qualquer coisa injustificável, isto é, tudo quanto faz não tem nenhum valor nem material e muito menos moral salvo, se compaginam com malversação de fundos a favor de uns degenerados usurários sempre aptos para reduzirem Países à máxima miséria, cujos fins não são outros que apoderarem-se dos mesmos.
Portugal, Espanha e Grécia, é um dos exemplos mais significativos da história contemporânea, onde já nem sequer existe um mínimo de contemplação pelas crianças nem pelos idosos. Estes Governos traidores ao serviço da hediondez, o único que sabem fazer, é fechar os olhos a tudo que é perverso e criarem eles próprios outros sistemas totalmente desonestos para poderem roubar indiscriminadamente isentos de qualquer punição.
A justiça morreu, o único que funciona é a lei do mais forte e não creio que poderemos continuar a viver intrinsecamente rodeados de puro banditismo.  Somos ou não somos humanos? Tudo quanto está sobre a mesa indica que somos tudo menos isso e como é lógico se não temos capacidade de ser aquilo para que a natureza nos criou; talvez a mesma, nos transforme em víboras venenosas rastejando indefinidamente até encontrar outras vítimas descarregando sobre as mesmas a nossa própria maldição.

sábado, 20 de agosto de 2016

Madrid por Excelência



Uns dias atrás, li um pequeno comentário escrito por uma Senhora em Blogues de Língua Portuguesa em Madrid, onde se lamentava de ter de abandonar esta cidade onde residiu durante seis anos. Não é nada fácil ter de afrontar certas situações, sendo esta uma das mais difíceis de afrontar. É como se estivéssemos a abandonar alguém que não queremos abandonar e por razões alheias à nossa vontade, somos obrigados a fazer o que o nosso íntimo não quer fazer!…
Mas, como diz o provérbio -- não há mal que por bem não venha e vice- versa. Assim o momento de partida desagradável a pouca a pouco foi tornando-se em algo muito agradável, enriquecendo o espírito quando nos lembramos dos bons momentos que vivemos juntamente com os nossos familiares ou amigos. Um simples clique é mais que suficiente para sentirmos uma felicidade sem limites recordando-nos, os bons tempos que passamos em companhia de tudo e todos que contribuíram juntamente a esses momentos inesquecíveis. Por razoes muito complicadas, também me vi obrigado a abandonar Madrid, onde passei os melhores momentos da minha vida.
Segundo dizem, depois da tormenta bem bonança, não deixo de pensar diariamente de voltar a esse Madrid por Excelência e a essa Espanha mãe de todos os órfãos sempre de braços abertos para receber os seus filhos pródigos. Nós, Portugueses e Espanhóis não podemos negar a evidência que só existe uma Península Ibérica e é a ambos que nos pertence unir forças para defender as agressões que nestes momentos está a sofrer do exterior o conjunto da Península. Não é ao acaso que nascem movimentos todos os dias a pedir a união Ibérica, coisa que considero um autêntico milagre e sendo assim se faz falta ir a Madrid se vai a Madrid ou a qualquer outro ponto que faça falta para dar vida real a este sonho de uma União Ibérica.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Democracia? O que é isso?



Segundo os sábios Gregos inventaram um conjunto de mediações sagradas entre o Populismo e o Deus supremo, autor de todo o Universo. Assim se criaram umas certas divindades submissas a um Deus todo-poderoso. Entre o Divino e o Supremo decidiram uma circunscrição administrativa que tanto o material como o espiritual, não podia ir além do combinado e só o Deus Supremo a que tinha o poder de decidir.
Nessas épocas, não existiam grandes discussões, as leis eram eficazes e de obediência cega para serem cumpridas, muito antes de qualquer pensamento fora de contexto. Segundo dizem era Demiurgo o verdadeiro intermediário, mas ao não existir intermedio, era sempre o todo para o lado dos Deuses e o nada para o lado do Populismo em que dificultava o mesmo, na hora de manobrar a espada. Assim nasce, o Demo, com um palavreado original consegue intrometer-se entre Deuses e Demiurgos a favor do Populismo, alegando que este se não come não poderá manobrar a espada para defender os interesses do Deus Supremo.
Assim, o Populismo durante alguns dias graças a Demo tirou a barriga de misérias e começou a manobrar a espada a favor de Demo, conseguindo vencer Demiurgo. Esta mudança espontânea, não tardou muito que o Populismo se dera conta que Demo não era mais que um mal nascido; -- era o próprio Daemon «Demónio». Uma nova guerra surge contra Daemon ou Demo como este ousava chamar-se, mas como o Diabo nunca deixou de ser Diabo, facilmente se entranhava nas mentes dos populistas como Demo era uma verdadeira democracia e o mais bonito destas histórias é que depois de tantos séculos a democracia inventada pelo próprio Diabo continua a ter os mesmos conceitos desde há milhares de anos.
Este pobre povo ignorante, desde que nasce o Sol até ao momento em que se põe, está sempre a ser roubados por estes « Daemons»  que nunca têm o Estomago cheio para deixarem de roubar.
Helá! Povo malnascido! Porquê vos deixais roubar? Acabai com estas democracias de roubarem aos pobres a favor dos ricos? Não vos dais conta que estes demónios mesmo depois de mortos continuam a Roubar? Os Demónios são tantos que já nem sequer se põem de acordo para roubar. Porque nestas mentes podridas tudo quanto existe neste mundo é tudo deles.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

O homem é um ser incerto e o mais caricato do Planeta



Quando assentamos uma pedra encima de outra, conseguimos construir uma casa robusta, para enfrentar-se a todas as tempéries durante séculos e séculos. Este exemplo é simplesmente um exemplo, que quer demonstrar a fortaleza do homem que por si só consegue chegar a séculos de distância, pelos atos que praticou, enquanto hospede deste Planete. A história está cheia destes heróis, cujas legendas dos mesmos acabam por influenciar a outros de fazerem a mesma coisa.
O grande problema do ser humano, é tentar ser aquilo que não é. O ponto de igualdade não existe e por mais que o tentamos encontrar, não o conseguimos pelo facto de a natureza nos ter criado com uma impressão digital única. A partir do momento em que tentamos imitar outros; sempre ficamos a meio caminho, porque nos falta essa impressão digital que faz girar o mundo em volta de si mesmo. Não quero dizer, que devemos deixar para trás o que outros começaram, mas para isso, devemos ser responsáveis, usando a nossa própria identidade sem medo a equivocações, porque o equívoco é próprio do homem, o que não é próprio é o engano, tanto para nós como para outros.
Uma água cristalina, nada tem a ver com águas turbulentas que se arrastam a grandes velocidades levando por diante tudo o que encontram, provocando ao mesmo tempo uma desordem infernal impossível de reparar. Estes fenómenos têm a sua própria impressão digital e em nada nos compete julgar o enfado da natureza, porque esta, quando fala é para dar resposta às barbaridades praticadas pelo bicho humano, porque este só compreende o que faz, com outras barbaridades.
O incompreensível é que o bicho incerto do homem só está bem a viver no meio de turbulências, de desordem, de guerras contra guerras, desfalques contra desfalque, assassinatos em serie, aldrabices contra aldrabices, golpes contra golpes, se têm dez querem cem, se têm cem querem mil, sem jamais pensar que o que têm a mais, faz falta a outros que nada têm. Num abrir e fechar de olhos é mais que suficiente para compreendermos o labirinto onde estamos metidos e em vez de pensarmos em sair do mesmo; ainda temos a pouca vergonha de rezar a um Deus, para que Este, nos perdoe de todos os crimes cometidos.
Nos dias de hoje, os assentamentos de pedra acabaram, as boas ações também, as imitações no bom senso deixaram de existir, dando lugar ao supérfluo. Numa só palavra a VERDADE não existe, tudo é falso e se queremos continuar a viver é preciso acabar de elevar à categoria de Deuses esta escumalha que o único que sabem fazer é chuparem-nos a última gota de sangue,