quarta-feira, 10 de agosto de 2016

O homem é um ser incerto e o mais caricato do Planeta



Quando assentamos uma pedra encima de outra, conseguimos construir uma casa robusta, para enfrentar-se a todas as tempéries durante séculos e séculos. Este exemplo é simplesmente um exemplo, que quer demonstrar a fortaleza do homem que por si só consegue chegar a séculos de distância, pelos atos que praticou, enquanto hospede deste Planete. A história está cheia destes heróis, cujas legendas dos mesmos acabam por influenciar a outros de fazerem a mesma coisa.
O grande problema do ser humano, é tentar ser aquilo que não é. O ponto de igualdade não existe e por mais que o tentamos encontrar, não o conseguimos pelo facto de a natureza nos ter criado com uma impressão digital única. A partir do momento em que tentamos imitar outros; sempre ficamos a meio caminho, porque nos falta essa impressão digital que faz girar o mundo em volta de si mesmo. Não quero dizer, que devemos deixar para trás o que outros começaram, mas para isso, devemos ser responsáveis, usando a nossa própria identidade sem medo a equivocações, porque o equívoco é próprio do homem, o que não é próprio é o engano, tanto para nós como para outros.
Uma água cristalina, nada tem a ver com águas turbulentas que se arrastam a grandes velocidades levando por diante tudo o que encontram, provocando ao mesmo tempo uma desordem infernal impossível de reparar. Estes fenómenos têm a sua própria impressão digital e em nada nos compete julgar o enfado da natureza, porque esta, quando fala é para dar resposta às barbaridades praticadas pelo bicho humano, porque este só compreende o que faz, com outras barbaridades.
O incompreensível é que o bicho incerto do homem só está bem a viver no meio de turbulências, de desordem, de guerras contra guerras, desfalques contra desfalque, assassinatos em serie, aldrabices contra aldrabices, golpes contra golpes, se têm dez querem cem, se têm cem querem mil, sem jamais pensar que o que têm a mais, faz falta a outros que nada têm. Num abrir e fechar de olhos é mais que suficiente para compreendermos o labirinto onde estamos metidos e em vez de pensarmos em sair do mesmo; ainda temos a pouca vergonha de rezar a um Deus, para que Este, nos perdoe de todos os crimes cometidos.
Nos dias de hoje, os assentamentos de pedra acabaram, as boas ações também, as imitações no bom senso deixaram de existir, dando lugar ao supérfluo. Numa só palavra a VERDADE não existe, tudo é falso e se queremos continuar a viver é preciso acabar de elevar à categoria de Deuses esta escumalha que o único que sabem fazer é chuparem-nos a última gota de sangue,

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