Uns dias atrás, li um pequeno comentário escrito por uma Senhora em Blogues
de Língua Portuguesa em Madrid, onde se lamentava de ter de abandonar esta
cidade onde residiu durante seis anos. Não é nada fácil ter de afrontar certas
situações, sendo esta uma das mais difíceis de afrontar. É como se estivéssemos
a abandonar alguém que não queremos abandonar e por razões alheias à nossa
vontade, somos obrigados a fazer o que o nosso íntimo não quer fazer!…
Mas, como diz o provérbio -- não há mal que por bem não venha e vice-
versa. Assim o momento de partida desagradável a pouca a pouco foi tornando-se
em algo muito agradável, enriquecendo o espírito quando nos lembramos dos bons
momentos que vivemos juntamente com os nossos familiares ou amigos. Um simples
clique é mais que suficiente para sentirmos uma felicidade sem limites
recordando-nos, os bons tempos que passamos em companhia de tudo e todos que
contribuíram juntamente a esses momentos inesquecíveis. Por razoes muito
complicadas, também me vi obrigado a abandonar Madrid, onde passei os melhores
momentos da minha vida.
Segundo dizem, depois da tormenta bem bonança, não deixo de pensar
diariamente de voltar a esse Madrid por Excelência e a essa Espanha mãe de
todos os órfãos sempre de braços abertos para receber os seus filhos pródigos.
Nós, Portugueses e Espanhóis não podemos negar a evidência que só existe uma
Península Ibérica e é a ambos que nos pertence unir forças para defender as
agressões que nestes momentos está a sofrer do exterior o conjunto da
Península. Não é ao acaso que nascem movimentos todos os dias a pedir a união
Ibérica, coisa que considero um autêntico milagre e sendo assim se faz falta ir
a Madrid se vai a Madrid ou a qualquer outro ponto que faça falta para dar vida
real a este sonho de uma União Ibérica.
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