sábado, 28 de fevereiro de 2015

Uma opção

Marinho e Pinto, quando se pronúncia sobre um tema, sempre deixa uma atmosfera devidamente oxigenada sem direito a contestação. É um dos políticos aparentemente mais bem conceituado para por em ordem este pobre País que leva séculos sem qualquer rumo. É hora que o povo português desperte de uma forma contundente e de uma vez por todas saiba exigir responsabilidades a quem nos governa.
 A Máquina da vergonha já está em marcha para continuarem os mesmos a chupar do bote. Alguns; mesmo antes de serem eleitos, já dão indicadores onde está a teta para chuparem mais uns milhões de euros diários a um povo mais falido que um limão pressé. Outros depois de nos terem sacado todas as nossas economias, já andam por aí a dizer que o povo português é um bom aluno, que depressa aprendeu a lição de adestramento de saber viver com trezentos euros. Dizem que nos devemos orgulhar do nosso comportamento ate à data, porque nestes momentos só em juros já vamos pagar seis mil milhões de euros e quando nos tocar pagar a verdadeira divida, possivelmente nos obrigaram a paga-la à base de chicote, porque de outra forma não vejo outra possibilidade de a pagar.
 Portugal já não tem nem edifícios, nem instituições bancárias, nem meios de transportes, as empresas públicas foram vendidas ao desbarato e talvez alguma delas tenha sido dadas em troca de algum produto financeiro « SWAP» sobre alguma divida feita que se encontrava no segredo dos Deuses. O certo é, que ninguém sabe por quando foi vendida a relíquia portuguesa chamada CORREIOS e que hoje possivelmente sem fazer qualquer investimento já tem a honorabilidade e dinheiro para comprar bancos falidos. Esta magia de vender papel molhado, por dinheiro vivo é de facto preciso aprender a lição e ficar orgulhoso de alguns anos depois andarem à porta destas instituições a pedirem o que lhes roubaram … Bravo!
A maior parte dos velhos morrem nas urgências, as crianças já nem sequer tem direito à saúde  e, o pior de tudo já nem existem crianças, porque ao verem este panorama de miséria, preferem ficar na barriga da mãe do que terem a infelicidade de um dia virem a ser escravos do próprio Diabo.
Estas lições bem aprendidas, apregoadas por altas personalidades nascidas em altos berços, mas deitando-se em baixas camas, faz-me lembrar uma bonita canção espanhola que por mais alto que tenham nascido, nada lhes impede de viverem num ninho de víboras cujo veneno se espalha a uma velocidade de som em que não tardará muito, que estejamos todos envenenados.
Como dizia o célebre Padre António Viera, não existe nenhuma diferencia entre a esquerda e a direita, ambas têm o mesmo sentido de venha a nós o vosso Reino e os outros que se lixem. Depois da ditadura Salazarista nos deparamos com uma outra ainda mais vergonhosa da história de Portugal. Pelo menos Salazar era honesto e nunca teve crises que ele não soubesse resolver, enquanto estes, o único que sabem fazer, é esvaziar os bancos e destruir por completo este maravilhoso País que podia ser um verdadeiro Jardim e o orgulho da Europa.
Nem direitas nem esquerdas, fazemos uma cruzes muito grandes a estas forças degeneradas de saqueio e ao não existir outras alternativas optamos pelo Senhor Martinho e Pinto e se este falhar não existirá outro remédio que uma revolução cultural, para conseguirmos morrer de pé e não à porta dum Hospital à espera de quem não chega como se fôramos uns tristes e miseráveis leprosos.



sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Por mais que se tente, já não há remédio.

Aos nativos da província de Trás- os-Montes se lhes costuma dizer que são mais teimosos que um burro. É totalmente normal que um burro mesmo por ser burro, tem o direito de recusar-se a andar quando já não pode com a carga. Esta atitude animal não deixa de ser totalmente normal de não fazer o que não pode fazer! O que não é normal, é existir gente sem um mínimo de escrúpulos nem lógica nem razão. O único que têm em mente, é o benefício tanto material como espiritual para satisfazer o seu espirito usureiro.
 Carregar o pobre animal como se este fosse um trator, não deixa de ser crime. Estes usureiros deviam de sofrer na sua própria pele precisamente o mesmo castigo ao que eles infringem às suas vítimas. Isto é, dar totalmente volta à Tortilha como fazem os espanhóis, voltar o bruxedo contra o feiticeiro, como aqueles feiticeiros que criaram as medidas de austeridade para nos poderem roubar indiscriminadamente, dizendo que é mais que suficiente trezentos Euros para que o povo possa viver.
Portanto; sendo eu nativo de Trás-os-Montes, é com muito orgulho que me sinto teimoso que nem um burro. Desde tenra idade comecei a desobedecer e a repudiar todo o meio em que estava involucrado. A forma de vida de todo um povo estava devidamente programada pela então chamada “ Casa Grande” cujo Senhor ordenava quem devia comer ou não comer! (…) A autoridade deste Senhor e a forma como exercia a mesma, davam-me vontade de vomitar, ao mesmo tempo, passavam-me umas ideias de tal ordem perversas pela cabeça que se as pusesse em prática seguramente dito Senhor não teria mais vontade de fustigar crianças não maiores de oito anos por não trazerem o caldeiro cheio de água.
Nessa época, ainda com radiações atómicas de todos os lados; o chamado ser humano não era outra coisa que um animal de carga, sujeito à lei do Chicote ordenada pelo Senhorio da Casa Grande. As pobres crianças que deixavam a escola, para acartarem água para casa deste monstro de chicote, para poder lavar a consciência dos crimes continuados que cometia. Estas infelizes crianças, não tinham possibilidades de defenderem-se, mas nada impedia que os pais das mesmas fizessem justiça pelas suas próprias mãos. Neste Mundo nem em nenhuma outra parte do Universo se pode viver sem justiça e se esta está isenta, temos todo o direito deste mundo em a fazer pelas nossas próprias mãos.
O direito instintivo é um dos principais fatores de defesa da nossa própria vida. Não podemos esperar que seja a autoridade que nos defenda, porque esta nunca está onde deve de estar. Diariamente morrem milhares de inocentes sem terem cometido qualquer delito. Uns morrem de fome, outros à procura de trabalho, milhares de outros a fugirem das bombas inteligentes. O mais repugnante desta comédia é o desprezo que estas bandas mafiosas organizadas têm pelo ser humano honesto, tratando-o como se este fosse um verdadeiro leproso. Também não deixa de ser repugnante, que este ser humano por mais honesto que seja, não seja, o verdadeiro, e único culpado de todas as situações que passam neste miserável mundo.

Não existem dúvidas que seja fácil governar uma sociedade totalmente em desordem imposta através de séculos. No entanto, tão pouco é difícil fazer justiça e mudar as regras do jogo. O único a fazer é pôr a viver aqueles que dizem que o povo pode viver com trezentos Euros, a viverem com a mesma quantia. De um dia para outro, toda esta desordem em que se vive, através da sua existência, entrava totalmente na ordem e no verdadeiro equilíbrio porque as possibilidades começavam a flutuar na mesma direção. O único que se sabe, é que um por cento da sociedade tem mais força que o outro noventa e nove por cento. Como é isto possível? Será que a natureza fez um mal nascido em cada cem pessoas que nasce? Será que esta minúscula percentagem tem todo o direito de usufruir como quer e lhe dá na real gana o resto da sociedade? Onde está a Justiça? Nos roubam, nos sodomizam, nos assassinam como querem e onde querem  e quando o povo pede justiça é a mesma escumalha que roubou que vai fazer o inquérito para saber o que o povo não deve de saber! Eis a razão do titulo.