Senhor António Costa

Me tinha jurado a mim próprio, que não escreveria mais uma linha para quem não tem olhos para ver, nem ouvidos para ouvir e muito menos língua para falar. No entanto, ao ver um povo ignorante a engolir sapos 15 horas por dia, sujeitos a consequências ilimitadas como a desaparecerem deste mundo em questão de segundos sem deixar qualquer rasto da sua existência, se explodir o monstro que levam às costas.

È totalmente sujo, vergonhoso, arrepiante, miserável e completamente ilegal o comportamento do governo perante a forma como tenta por fim a uma greve de transportes de matérias perigosas.

Senhor Costa, tenho a informar para quem queira saber, que esta greve é totalmente legal e que não existe qualquer lei legal que possa intervir no desempenho das suas funções para que foi criada. Não é difícil compreender que dita greve não põe em risco a vida de nenhum cidadão, pelo contrário, seria de um bem comum que esta greve se prolongue por muito tempo para limpar esta atmosfera atrofiada por uma poluição envenenada por estas matérias perigosas.

Ao não existir qualquer perigo de morte para a cidadania deste país, tão pouco pode existir uma Requisição Civil para impedir que estes honrados cidadãos consigam os seus objetivos que não são outros que um salário adequado para poderem sustentar as suas famílias em condições normais e deixarem de serem escravos de uma seita de malfeitores sem escrúpulos capazes de roubarem a sua própria mãe.

Mediante factos não pode existir pareceres da procuradoria e muito menos ameaças do governo em que os grevistas são responsáveis pelos prejuízos que possam provocar dita greve. O único responsável desta situação é o governo e não são os grevistas e analisando bem tão pouco os empresários, simplesmente porque neste País só existem leis para todos aqueles que lutam pela sobrevivência e se estes roubam um pão para comerem podem ser enterrados vivos com 39 anos de prisão e seis meses, para ficarem isentos de saídas precárias e de liberdade condicional, enquanto os verdadeiros ladrões que desfalcam bancos em milhares e milhares de milhões deixando o povo com dívidas por meio século continuam a ter reformas milionárias enquanto estes desgraçados que trabalham com a corda ao pescoço ainda lhes roubam o seu justo salário e que a comunidade Europeia devia de exigir um salário não inferior a 2400€ a 3000€, não só pela responsabilidade que têm e pelas horas de trabalho que rondam as 15 horas por dia

A Greve e as suas consequências

O troca-tintas chamado Sarkozy, ex-Presidente francês; em que dizia que se tinha de trabalhar mais para ganhar menos, foi um dos primeiros Presidentes de um País na história democrática, a enfrentar uma greve de transportes de toda a espécie de carburantes.

A greve foi um verdadeiro êxito. Dito troca-tintas, já estava com a corda ao pescoço, para ser pendurado em praça pública. Mas, como o diabo está sempre atrás da porta para proteger os seus diabretes nos precisos momentos, tudo se transformou numa nuvem negra e assim conseguiu tirar o pescoço do laço e marchar tranquilamente até aos dias de hoje, sem que nenhum juiz tenha tido a coragem de lhe meter o pescoço entre o laço e tirar da corda.

As causas desta péssima obra de teatro, continuam a estar nos segredos dos Deuses, mas como dizem os sábios não podem existir causas sem existirem outras para as causar. Assim, alguns pensam que foram milhões de euros pertencentes ao contribuinte que pagaram à cópula do sindicato francês, para traírem os grevistas. Outros tentam defender o indefendível, dizendo que foram ameaçados de morte se continuassem com a greve.

De uma forme ou de outro o DIABO tem sempre razão, porque este, mesmo antes de nascer, já tem entre os seus “germens” por herança um referendo em que diz que o povo é bastardo e que todos os bastardos têm que morrer queimados ou congelados. Não é de estranhar que uma estratégia popular consiga chegar a qualquer lado, pela simples razão que dito povo não têm qualquer tipo de pensamento próprio; deixando-se adestrar por qualquer cão raivoso quando este lhes faz frente e lhes ordena que desapareçam do meio.

Toda a frança, sobretudo a classe prestes a reformar-se, estava completamento convencida que as negociações entre sindicato e governo de Sarkozy chegariam a bom fim, no entanto, como sempre nada é como parece e o que parecia uma vitória, foi uma derrota, transformando-a num País belicista começando a participar no jogo sujo do eixo do mal.   

De um dia para outro ressurge um novo maio de 68 em que lhe dão o nome de Primavera Árabe apregoando uma revolução ao mesmo tempo no Egipto, Síria, Tunísia, Líbia e tudo quanto mexe neste pobre mundo manipulado, roubado, massacrado por elites assassinas para roubarem-lhes todas as riquezas, salvo Arábia Saudita, porque também faz parte do mundo Diabólico.