Marinho e Pinto, quando se pronúncia
sobre um tema, sempre deixa uma atmosfera devidamente oxigenada sem direito a
contestação. É um dos políticos aparentemente mais bem conceituado para por em
ordem este pobre País que leva séculos sem qualquer rumo. É hora que o povo
português desperte de uma forma contundente e de uma vez por todas saiba exigir
responsabilidades a quem nos governa.
A Máquina da vergonha já está em marcha para
continuarem os mesmos a chupar do bote. Alguns; mesmo antes de serem eleitos,
já dão indicadores onde está a teta para chuparem mais uns milhões de euros
diários a um povo mais falido que um limão
pressé. Outros depois de nos terem sacado todas as nossas economias, já
andam por aí a dizer que o povo português é um bom aluno, que depressa aprendeu
a lição de adestramento de saber viver com trezentos euros. Dizem que nos
devemos orgulhar do nosso comportamento ate à data, porque nestes momentos só
em juros já vamos pagar seis mil milhões de euros e quando nos tocar pagar a
verdadeira divida, possivelmente nos obrigaram a paga-la à base de chicote,
porque de outra forma não vejo outra possibilidade de a pagar.
Portugal já não tem nem edifícios, nem
instituições bancárias, nem meios de transportes, as empresas públicas foram
vendidas ao desbarato e talvez alguma delas tenha sido dadas em troca de algum
produto financeiro « SWAP» sobre alguma divida feita que se encontrava no
segredo dos Deuses. O certo é, que ninguém sabe por quando foi vendida a
relíquia portuguesa chamada CORREIOS e
que hoje possivelmente sem fazer qualquer investimento já tem a honorabilidade e
dinheiro para comprar bancos falidos. Esta magia de vender papel molhado, por
dinheiro vivo é de facto preciso aprender a lição e ficar orgulhoso de alguns
anos depois andarem à porta destas instituições a pedirem o que lhes roubaram …
Bravo!
A maior parte dos velhos morrem
nas urgências, as crianças já nem sequer tem direito à saúde e, o pior de tudo já nem existem crianças,
porque ao verem este panorama de miséria, preferem ficar na barriga da mãe do
que terem a infelicidade de um dia virem a ser escravos do próprio Diabo.
Estas lições bem aprendidas,
apregoadas por altas personalidades nascidas em altos berços, mas deitando-se
em baixas camas, faz-me lembrar uma bonita canção espanhola que por mais alto
que tenham nascido, nada lhes impede de viverem num ninho de víboras cujo
veneno se espalha a uma velocidade de som em que não tardará muito, que
estejamos todos envenenados.
Como dizia o célebre Padre
António Viera, não existe nenhuma diferencia entre a esquerda e a direita,
ambas têm o mesmo sentido de venha a nós o vosso Reino e os outros que se
lixem. Depois da ditadura Salazarista nos deparamos com uma outra ainda mais
vergonhosa da história de Portugal. Pelo menos Salazar era honesto e nunca teve
crises que ele não soubesse resolver, enquanto estes, o único que sabem fazer, é
esvaziar os bancos e destruir por completo este maravilhoso País que podia ser
um verdadeiro Jardim e o orgulho da Europa.
Nem direitas nem esquerdas,
fazemos uma cruzes muito grandes a estas forças degeneradas de saqueio e ao não
existir outras alternativas optamos pelo Senhor Martinho e Pinto e se este
falhar não existirá outro remédio que uma revolução cultural, para conseguirmos
morrer de pé e não à porta dum Hospital à espera de quem não chega como se
fôramos uns tristes e miseráveis leprosos.