O Primeiro- Ministro e Paulo Portas, acusam o ex-ministro e Presidente da República Mário Soares de excitar num discurso de esquerda à violência. Estas acusações demonstram bem, como o mundo está completamente de patas arriba.
Quando o ex-presidente devia de ser acusado; nem uma viva alma teve a capacidade de o fazer! Hoje que está devidamente alicerçado no preâmbulo da razão; não deixam de cair críticas de atrofiamento à verdade – para assim, poderem continuar sem obstáculo, com as medidas de rapina, saqueio, corrupção, manipulação e o mais grave destes procedimentos: é alimentar uma classe de usurários de tal ordem criminosa sem sequer pertencer à união Europeia.
O Artigo 21.º da Constituição diz o seguinte: “Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública.”
Nestes momentos alguém tem o direito de recorrer à autoridade pública para exigir o que lhe rouba a mão do governo nas suas miseráveis pensões? Têm por acaso culpas, esta pobre ancianidade de existirem bandas mafiosas a desvalijarem Bancos ao completo? Será que a sociedade é assim tão estúpida que não se dê conta no buraco em que está metida? Por um lado as mafias capitalistas desfalcam os bancos, uma vez descapitalizados o Governo se responsabiliza da divida, sem nunca se saber o total da mesma. Fortunas sem limites vão parar às mãos diabólicas de elites usurárias que todo o mundo conhece, mas que ninguém tem capacidade de explicar estas situações fraudulentas. Por outro, temos um governo que se dedica a pedir empréstimos exorbitantes para que a banca goze de uma boa saúde, enquanto o povo está a começar a morrer de fome.
Estes intercâmbios mafiosos entre o honorável Ocidente, sobre tudo na Europa todos têm os mesmos fins. Primeiro inventam uma crise económica, as Multinacionais desaparecem sem deixar rasto. Milhares de pessoas diariamente perdem os seus potos de trabalho sem qualquer recompensa. Nenhum controle nem travão contra estas Multinacionais mafiosas que estão a deixar meia Europa sem trabalho. Estes governos proxenetas em vez de justiça, colaboram com os defraudadores. Se algum honrado Juiz mete em prisão um defraudador, não tarda muito que o Ministério Público meta em liberdade o defraudador, denegrindo a imagem do juiz acusando-o de prevaricação. Os Bancos BPN, Banco de Valencia, umas dezenas de Caixas Económicas falidas completamente, algumas se transformaram em bancos como BanKia, outros como a Societé Génerale saqueada em milhões e milhões que dava para sustentar a França durante muitos anos. A estes crimes repugnantes, se lhe deu o nome de crise económica. Debaixo desta horrorosa mentira se está a transformar a maior parte dos Países Europeus em autenticas ditaduras de escravidão que nem sequer os juízes vão poder escapar a estas novas regras estudadas a milímetro sem obedecerem às mesmas num futuro bem próximo.
É uma tristeza que neste vitorioso País; não exista depois de várias décadas - alguém com autoridade de dizer ou escrever a realidade em que se vive. Diariamente se ouve falar o seguinte – vivemos num País de Direito e para que se possa conviver em paz não existe outro remedio de fazer o que se faz! Será que a única forma de vida só pode ser vivida à base de cortes, extorquir, despedir, violar leis, encobrindo-as com outras fabricadas a pressa? Em realidade quem somos? Temos nós direito à vida?
Pelo comportamento dos últimos governos dá a impressão que o único direito que tem o povo é ser sodomizado e se não gosta destas comidas, o único remedio é emigrar! Na década dos oitenta depois de ter desaparecido o dinheiro das arcas públicas, o governo dessa época com publicidades enganosas conseguiu desvalijar a milhões de emigrantes das suas poupanças cuja maior parte deles nem sequer se deram conta que foram roubados.
A burla foi feita nestes termos – os bancos criaram uma conta poupança exclusivamente para emigrantes, cujos depósitos deviam de ser feitos em moeda estrangeira. O benefício de juro era de 33% no prazo mínimo de um ano. Bancos no estrangeiro, consulados, amigos de amigos e toda uma trema altamente maquiavélica para conseguirem que o pobre emigrante mandasse para os Bancos em Portugal todas as suas economias ganhas com a frente do seu suor. A estratégia estava de tal forma montada, que só aquele que ainda não tinha economias para mandar, é que não caiu na vigarice devidamente montada. As privatizações chegaram; os fascistas ressuscitaram, os cofres dos bancos abarrotaram de moeda estrangeira, o escudo desvalorizou um 120% em relação a qualquer moeda estrangeira, mas o escudo já não era do Banco, passou a ser propriedade do emigrante que pelo menos ficou com papel suficiente para limpar o cú quando viesse no mês de Agosto passar férias.
Foi nesta operação transformada numa batalha de forças onde se assassina o vinte e cinco de Abril e nesta data ressuscita o Fascismo. É nessa altura que existiam mil de razões de acusar o Ex-Presidente por ter autorizado de uma forma fraudulenta, o princípio da ditadura diabólica do capitalismo. Talvez o seu discurso de hoje tenha sido uma espécie de arrependimento perante o povo de nada ter feito politicamente a favor do mesmo enquanto governou. No entanto o discurso feito pelo Mário Soares ainda se pode considerar que lá muito no fundo ainda exista alguma dignidade humana; o mesmo, já não se pode dizer do seu companheiro de naufrágio de tais inventos; estando ainda em efetivo no mesmo barco em vias de extinção, continua andado pelas Américas à conta do contribuinte em busca de emigrantes para investir no imaginário sem futuro e assim morrer o negócio mesmo antes de funcionar. Investir em Correios, EDP, e outras coisas da mesma envergadura não pode ser para emigrantes, isso é coisa de USURARIOS e talvez seja por isso que os emigrantes tenham pensado coisas que não foram capazes de dizer, mas que deviam de ter dito sem qualquer medo o que pensam, mesmo em frente do próprio Deus se este tentasse induzir a investir o dinheiro ganho com o suor em causas perdidas cujo benefício não é que alimentar a escumalha que domina este mundo podrido.
As acusações ao Ex-Presidente, nestas alturas já não têm qualquer razão de ser - era nessa altura que o povo devia de o ter expulsado da presidência, evitando assim as privatizações e o roubo das poupanças dos emigrantes. Hoje talvez tenha razão de dizer o que diz – se o povo o tivesse chamado a atenção e lhe tivesse dado um pontapé no traseiro por ter infringido a linha roxa; podíamos estar seguros que hoje não estaríamos no precipício em que estamos.
A soberania de um País não pode estar somente concentrada no parlamento, mas sim no POVO, único elemento que trabalha para sustentar uma cambada de títeres de papel molhado que vivem na terra melhor que os Deuses do Céu. O Parlamento é o sítio onde os empregados do povo devem de redigirem o texto de convivência; sem que um só cidadão possa perder o direito de viver e é nessa altura que a voz do povo deve resolver a situação - de não deixar que um cidadão fique sem possibilidades de sobrevivência.
É necessário criar verdadeiras leis para que o povo possa e deva despedir ou mandar prender os empregados do parlamento, quando estes, não cumprem cos as suas obrigações, caso não o faça será o povo inteiro a viver como ratos de esgoto. A realidade está à vista e já não pode existir maior violência do que morrer de fome por não ter um troço de pão que levar à boca. Não confundir jogos de palavras com a realidade, a violência já está instalada, para além dela só a morte, e, para que a morte não chegue tão depressa o povo pede ordem e se não são capazes de instalar a ordem, devem abandonar o mesmo antes que o povo os corra a patas por incompetentes e traidores.
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