quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Humanos ou derpravados?

É totalmente impossível chegar a qualquer fim, sem explodir primeiro, em qualquer sítio alheio à nossa vontade. A velocidade a que andamos é de tal ordem exorbitante que nos leva a sítios errados sem sequer existir tempo para dizer um simples ai!...
Estas velocidades, mesmo antes de chegarem aos seus destinos, já existem outras para modificarem os trajetos anteriores por outros caminhos mais curtos ou mais longos. Estas modificações obedecem aos Deuses da terra que decidem nos altos céus como a raça humana deve ou não deve continuar a viver na Terra. Isto é, a raça humana não tem direito de viver como ela crê que devia viver. O único que tem direito é viver como cães famintos, esperando que de vez em quando lhe caia um osso dos altos céus para entreter os dentes.
Não é difícil compreender, estas teorias nos tempos que correm. O tempo da escravidão já não tem cabida, pela simples razão que a comida está muito cara para alimentar uma escravidão que não fazem falta para nada. Felizmente as tecnologias modernas não só fazem o serviço dos escravos como os mentem fora do circuito para não incomodarem. O Mundo já não tem lugar para esta maldita sociedade, muito menos os cemitérios tão pouco têm lugar para enterrar bebes que morrem de frio. Não admira que uma mãe que se prese de o ser; queira dar à luz, trazendo assim mais miséria daquela que já existe. Uns meses atrás a maior parte nem sequer podia nascer em Portugal e hoje se nasce, é para passar fome, pois quando tenha idade para trabalhar está sujeita a milhares de catástrofes não só à guerra em que se vive como a outras guerras piores que a própria guerra convencional.
A praça já nem frutos nem legumes tem para vender, as aves de rapina raparam tudo com tanta velocidade que nem tempo houve para dar uma vista de olhos aos cabazes e assim saber se vinham vazios ou cheios. Como é normal chegamos sempre atrasados aos sítios certos. Depois de estar tudo vendido a Policia a que se dá conta que não há nada para vender. O que resta são os ossos porque a ”CARNE JÁ ANDA A SER VENDIDA À MUITOS ANOS”. Quem roubou ou não roubou, já é problema de outras entidades mais eruditas respaldadas por artigos constitucionais. Assim, passando o morto muito delicadamente de mão em mão sem que ninguém consiga aperceber-se onde está o morto?
Nestas velocidades descontroladas a única realidade existente são as lágrimas das vítimas; porque os autores destas miseráveis tragédias, antes de as fazerem, já têm várias vítimas para carregarem com o morto. Assim vai o Pátio já nem sequer existem campas no cemitério e talvez seja por isso que os aviões sejam desviados para explodirem no ar porque na terra já não cabe tanta podridão junta.

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