sábado, 14 de março de 2015

Meio ambiente.

Segundo li não sei onde, esta filosofia de cortes de pensionistas foi anunciada pela Senhora Christine Legarde, dizendo que o FMI anunciou que as pessoas vivem mais que o esperado. Esta frase bem conhecida de todo o mundo deixa prever, que a crise económica não é outra coisa que um conjunto de medidas pondo em marcha sistemas de genocídio para matar em silêncio, todo aquele que já não possa trabalhar. Retirar a reforma de golpe faz ruído, outros cortes em reformas de trezentos euros também fazem ruído e a única maneira de não fazerem ruído é encarregar alguém que nunca na vida imaginou ser Ministro, de transmitir à cidadania que a água do oeste vai ser aumentada para ajudar os pobres do interior!... Nem o aumento dos sacos de plástico tem qualquer efeito de melhoria no meio ambiente nem o aumento da água vai a parar às mãos de qualquer pobre do interior. Esta é a forma de matar silenciosamente e se o Senhor Ministro não o sabe, veja uma e outra vez a reportagem que o senhor fez e ao mesmo tempo interrogue o seu interior perguntando-lhe se é verdade o que disse e não terá qualquer dificuldade em compreender que as medidas que anunciou são precisamente eficazes como as receitas de um médico sem ser médico internado no hospital do Júlio de Matos. Por razoes de educação não se pode terminar a história no entanto se pode compreender a moral da mesma que é se não morrer queimado morre congelado. Assim se passa nesta pobre Europa sem futuro nem destino, esperando a quarta guerra mundial, porque a terceira sem ruído não conseguiu o efeito desejado.
 Não faz falta, ser bruxo para compreender o sorriso de Vossa Excelência e a satisfação do executivo de encontrar a maneira mais uma vez, de meter a mão no bolso do cidadão sem este se dar conta, isto é, não é que não se dê conta, só que as razões apresentadas pelo governo estão muito bem manipuladas como se tratara do conto do vigário trocar pedras por pepitas de ouro. Num curto espaço de tempo esvaziaram as prateleiras dos sacos de lixo, porque o cidadão não teve outro remedio de encontrar outra solução. Uma jugada perfeita, conseguir matar dois pássaros com o mesmo tiro. Os supermercados economizam os sacos pequenos, vendando a preços exorbitantes os sacos grandes e os sacos de lixo, assim o governo só com o dinheiro do IVA que vai encaixar já pode gritar aos altos Céus que Portugal nunca esteve tão bem como está nestes momentos e o meio ambiente que continue a poluir-se porque o governo Português o que necessita é dinheiro, venha ele donde venha de reformados ou do próprio diabo pouca importa. O importante é que venha, não é assim?
Para melhor compreender o seu elogio feito ao governo, analisamos muito superficialmente a outra parte do seu discurso, porque se em realidade fosse analisado na sua verdadeira essência da verdade, tanto Vossa Excelência, como todas as Excelências que governaram depois do 25 de Abril todas elas deviam de responder pelo desaparecimento de toda a riqueza de um povo sem se saber onde está e quem a fez desaparecer. Deixo no ar esta questão, para que outros mais jovens do que eu, pensem que a verdade não é aquela que escutamos, mas sim aquela que está encaixotada em contentores maniatada e guardada a mil chaves para que ninguém a consiga descobrir.
Assim voltamos antes que seja tarde, perguntar ao Senhor Ministro se o povo já não está mais que espremido que um limão “citron pressé” para que venha um executivo anunciar medidas mentirosas de roubar a uns para dar a outros ? Onde estamos? Nos tempos do Zé do Telhado que roubava aos ricos para dar aos pobres? Como é possível, mais aumentos em matérias de primeira necessidade? Nesta zona oeste a imundice existente nas faturas de água não há um Deus que as compreenda. Uma das vigarices encontra-se nos três escalões do preço da água pela simples razão que as faturas são passadas com valores estimados, isto é, metem o valor que querem e se reclamas, és insultado e tratado como ignorante. Uma das coisas que te dizem é que são funcionários e que não foram eles que fizeram as faturas e tão pouco votaram em quem as manda fazer. Estas respostas dizem tudo, e se de facto te descontam o que cobraram a mais, só te devolvem ao preço do 1º escalão e os IVAS, impostos, taxas, desapareceram para as profundezas do inferno por ordem do Espirito Santo.
É inumano e criminoso a forma como o governo trata uma parte da sociedade. Reformas miseráveis, para quem trabalhou a vida inteira, enquanto outros que nada fizeram pelo País nem por ninguém; têm reformas milionárias. A vida quando não tem um bom senso, a própria natureza através dos seus meios costuma por as coisas em seu lugar e já é hora que em Portugal depois de séculos de escravidão aconteça alguma coisa inesperada. A natureza proporcionou um 25 de abril, que infelizmente ninguém soube aproveitar, exceto o aproveitamento de uma certa corja que nunca deixou que o País encontrasse a sua verdadeira entidade e ao mesmo tempo a sua dignidade.
Esta noite algures, os ventos deslocavam-se a 270 Kilómetros por hora. Casas inteiras desapareceram, talvez centenas de mortos; porquê? Talvez quando ultrapassamos as barreias do limite, o próprio limite, faça justiça por si só, isenta de qualquer mão maligna que possa interferir na isenção do pecado. Os exemplos infringidos aos pecadores deviam de ser mais que suficientes para compreenderem que ninguém vai para o outro lado sem pagarem a fatura do que fizeram. Não é de estranhar que no meio desta desordem em que se vive de um dia para outro surja um novo vinte e cinco de abril, com um respetivo Tribunal Militar condenando todo aquele que colaborou diretamente ou indiretamente à destruição deste País por muito pequeno que seja não deixa de ser um dos melhores do Mundo.
Não há nada a justificar, mas para alguns que queiram replica a esta realidade se um pobre anciano lhe apresentam que tem como reforma 300Euros e tem que pagar na Santa Casa da Misericórdia 1150 Euros para cuidar dele e ao não poder pagar esta quantia se tem que viver num buraco e lhe apresenta futuras de luz e água de duzentos Euros como se podem chamar estas medidas? Não será um “genocídio”? Podem estas medidas ficarem isentas de castigo? Eu pergunto, é a vós de julgar.
É completamente impossível depois de levantar-te, tenhas um dia esperançado porque nada mais abrires a caixa de mentiras, para tentares compreender o mundo, te encontres com uma Excelência chamada “Ministro do ambiente” com um sorriso que vai das orelhas até aos pés, dizendo que as medidas aprovadas pelo governo de aumentar o custo dos sacos de plástico, satisfizeram em cheio as perspetivas do governo.

Por outro lado, e, sempre com o mesmo sorriso amarelo anunciava que a água na região oeste de Portugal vai aumentar e ao mesmo tempo sofrer uma taxa de três euros, para ajudar o interior do País. Senhor Ministro!.. Quando é, que acabam com estas políticas de saqueio e de mentira? O único para que servem estas medidas idealizadas por autênticos monstros demonizados, é para fomentar a desordem reduzindo a cidadania a ínfima espécie, sem qualquer alternativa de pensamento, roubando-lhe ao mesmo tempo a capacidade de poderem-se manifestar, abandonando-os ao seu destino até que aparecem mortos numa sala imunda de qualquer Hospital, sem existir qualquer diagnóstico se morreram de fome, de frio, de tristeza ou simplesmente morreram porque já não faziam falta à Pátria onde nasceram e esta obedecendo a ordens externas de não pagarem reformas a velhos que não têm possibilidades de retribuição.

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