Uma das coisas que mais detesto, é ver-me involucrado em situações que jamais
pensei que pudessem existir, no entanto, vejo-me obrigado dia após dia, a uma
luta constante de resolver situações que não me concernem. Para melhor compreender
este núcleo diabólico a que está sujeito a viver o ser humano; é que neste
mundo de mal nascidos, ninguém tem o direito de viver e muito menos de nascer
sem pagar 75% por cento do seu ordenado às MÁFIAS que nos governam!
Nascer hoje, sobretudo em Portugal, é dar vida a um futuro escravo ou um
delinquente, porque os sistemas desenhados nestas democracias de diarreias
intestinais, que cheiram mal a milhares de quilómetros de distância, só servem para
roubarem o cidadão que trabalha. A dívida portuguesa foi programada a ser paga a
cinquenta anos, assim, se rouba o contribuinte para pagar uma divida que não
fez, criando uma outra com várias dimensões, sem o cidadão saber para onde vão
a parar ditos empréstimos. É totalmente normal que o cidadão pense que ditos
empréstimos servem para os governantes irem a ver partidos de futebol a
qualquer parte do mundo com os respetivos guarda- costas ou a gastarem os mesmos
em orgias tipo Casa Pia à conta do ignorante contribuinte.
Lamento esta linguagem, mas mais lamento de ter que a usar no meu próprio
País. Felizmente ou infelizmente andei por toda a parte do mundo em países de situações
imergentes e jamais encontrei situações tão escabrosas como no meu próprio
país, exceto em Angola que me respondiam que aprenderam a fazerem o que fazem,
porque foram os portugueses os seus verdadeiros professores. É totalmente
normal, que existam situações anormais por incidência, mas nunca pensei que
tais incidências fossem devidamente programadas em benefício de sistemas
corruptos altamente criminosos.
Como se pode viver neste pobre e miserável PAÍS? Quando um simples carteiro
com que escreva sobre o envelope que não entregou o cheque da reforma ao
destinatário, porque possivelmente morreu, já é mais que suficiente para que
dita reforma seja cortada e que o destinatário da mesma morra de fome! Eis
aqui, a verdadeira face da Segurança Social, para pagarem uma reforma levam
anos a pedir documentos, dando a impressão que dita Instituição pertence à
classe dos ruminantes que nunca terminam de ruminar, mas para eliminar a mesma,
uma simples nota de um incompetente é mais que suficiente para borrar os mesmos
do sistema e deixar que morram de fome nas suas próprias casas ou em qualquer
esquina como mendigos indesejáveis.
Negaram-nos a nossa própria existência,
obrigando-nos a partir para terras longínquas em busca de sustento, mesmo
assim, nunca deixamos de ser perseguidos por estas seitas de ladrões para nos
roubarem as nossas economias ganhas com o nosso próprio sangue. Nos anos
sessenta em França nos Sábados e Domingos iam com carrinhas até às portas dos
campos de concentração de barracas onde vivia-mos para lhe entregarmos as
nossas economias para eles mandarem às nossas famílias aos preços de câmbio
imaginado por eles. Nos anos oitenta no Governo Cavaco Silva com a promessa de
pagar em contas de emigrantes um juro de 33% e de garantir a estabilidade do
nosso dinheiro para podermos regressar a Portugal com uma nova vida e o único
que fizeram foi roubarem-nos 75% do nosso dinheiro e transformarem o escudo em
papel higiénico que para o único que servia na época era para limpar o cú.
Nos dias de hoje, como não podem manobrar o euro de uma forma de poderem
roubar gentilmente o pobre emigrante, fazem-no descaradamente em criando dois
bancos ao mesmo tempo, um banco bom onde metem todo o dinheiro roubado e um
banco mau cheio de dividas fantasmagóricas, de umas sociedades criadas
expressamente para confundir o Zé Povinho e eludir a justiça para que esta não
tenha o direito de meter o nariz onde não a chamem.
Não vai tardar muito, que a Caixa Geral de Depósitos, não tenha o mesmo
caminho que teve o BES e outros. Os salários desta gentinha; num só mês são
superiores a toda uma vida do nosso trabalho. Não deixamos que esta cambada de
malfeitores, continuem a roubar sem dó nem piedade. Sendo assim que esperais?
Não deixais para amanhã o que se pode fazer hoje.
Com um simples sorriso a vitória é toda nossa e não deixais de sorrir para
que os nossos filhos e netos possam continuar a fazer o mesmo.
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