domingo, 4 de dezembro de 2016

Extrato das minhas memórias a todos os emigrantes



Uma das coisas que mais detesto, é ver-me involucrado em situações que jamais pensei que pudessem existir, no entanto, vejo-me obrigado dia após dia, a uma luta constante de resolver situações que não me concernem. Para melhor compreender este núcleo diabólico a que está sujeito a viver o ser humano; é que neste mundo de mal nascidos, ninguém tem o direito de viver e muito menos de nascer sem pagar 75% por cento do seu ordenado às MÁFIAS que nos governam!
Nascer hoje, sobretudo em Portugal, é dar vida a um futuro escravo ou um delinquente, porque os sistemas desenhados nestas democracias de diarreias intestinais, que cheiram mal a milhares de quilómetros de distância, só servem para roubarem o cidadão que trabalha. A dívida portuguesa foi programada a ser paga a cinquenta anos, assim, se rouba o contribuinte para pagar uma divida que não fez, criando uma outra com várias dimensões, sem o cidadão saber para onde vão a parar ditos empréstimos. É totalmente normal que o cidadão pense que ditos empréstimos servem para os governantes irem a ver partidos de futebol a qualquer parte do mundo com os respetivos guarda- costas ou a gastarem os mesmos em orgias tipo Casa Pia à conta do ignorante contribuinte.
Lamento esta linguagem, mas mais lamento de ter que a usar no meu próprio País. Felizmente ou infelizmente andei por toda a parte do mundo em países de situações imergentes e jamais encontrei situações tão escabrosas como no meu próprio país, exceto em Angola que me respondiam que aprenderam a fazerem o que fazem, porque foram os portugueses os seus verdadeiros professores. É totalmente normal, que existam situações anormais por incidência, mas nunca pensei que tais incidências fossem devidamente programadas em benefício de sistemas corruptos altamente criminosos.
Como se pode viver neste pobre e miserável PAÍS? Quando um simples carteiro com que escreva sobre o envelope que não entregou o cheque da reforma ao destinatário, porque possivelmente morreu, já é mais que suficiente para que dita reforma seja cortada e que o destinatário da mesma morra de fome! Eis aqui, a verdadeira face da Segurança Social, para pagarem uma reforma levam anos a pedir documentos, dando a impressão que dita Instituição pertence à classe dos ruminantes que nunca terminam de ruminar, mas para eliminar a mesma, uma simples nota de um incompetente é mais que suficiente para borrar os mesmos do sistema e deixar que morram de fome nas suas próprias casas ou em qualquer esquina como mendigos indesejáveis.
 Negaram-nos a nossa própria existência, obrigando-nos a partir para terras longínquas em busca de sustento, mesmo assim, nunca deixamos de ser perseguidos por estas seitas de ladrões para nos roubarem as nossas economias ganhas com o nosso próprio sangue. Nos anos sessenta em França nos Sábados e Domingos iam com carrinhas até às portas dos campos de concentração de barracas onde vivia-mos para lhe entregarmos as nossas economias para eles mandarem às nossas famílias aos preços de câmbio imaginado por eles. Nos anos oitenta no Governo Cavaco Silva com a promessa de pagar em contas de emigrantes um juro de 33% e de garantir a estabilidade do nosso dinheiro para podermos regressar a Portugal com uma nova vida e o único que fizeram foi roubarem-nos 75% do nosso dinheiro e transformarem o escudo em papel higiénico que para o único que servia na época era para limpar o cú.
Nos dias de hoje, como não podem manobrar o euro de uma forma de poderem roubar gentilmente o pobre emigrante, fazem-no descaradamente em criando dois bancos ao mesmo tempo, um banco bom onde metem todo o dinheiro roubado e um banco mau cheio de dividas fantasmagóricas, de umas sociedades criadas expressamente para confundir o Zé Povinho e eludir a justiça para que esta não tenha o direito de meter o nariz onde não a chamem. 
Não vai tardar muito, que a Caixa Geral de Depósitos, não tenha o mesmo caminho que teve o BES e outros. Os salários desta gentinha; num só mês são superiores a toda uma vida do nosso trabalho. Não deixamos que esta cambada de malfeitores, continuem a roubar sem dó nem piedade. Sendo assim que esperais? Não deixais para amanhã o que se pode fazer hoje.
Com um simples sorriso a vitória é toda nossa e não deixais de sorrir para que os nossos filhos e netos possam continuar a fazer o mesmo.

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