sexta-feira, 10 de março de 2017

O Sonho Ibérico




O Sonho Ibérico no dia 17 de fevereiro de 2017, deixou de ser um Sonho para se concretizar num facto histórico perante o Mundo. Este magnífico acontecimento, foi possível graças a honradas criaturas, que acreditam cegamente neste mundo totalmente isento de valores, sem um mínimo de sentimentos, onde reina unicamente a ambição e a usura, cuja ferocidade deste materialismo acabará em saco roto sem deixar uma única tábua de salvação. No entanto, neste pobre Mundo sem sentido, ainda está cheio de boa gente disposta a sacrificar a sua própria vida para tentarem através do entendimento e da razão, criar um novo mundo onde se possa viver sem violência, sem ódios, sem racismos e principalmente sem guerras porque são estas, as principais causas de todos os males.
A criação desta Plataforma Pela Federação Ibérica, firmada em Elvas, Fevereiro 2017, pelos Senhores Pablo Castro Abad e Inácio António Henriques Terrinca e outros, em que a História tanto de um lado como de outro, deve preocupar-se de transmitir ao Mundo este princípio de união, cujos fins não podem ser outros que a condenação dos errores do passado para uma reconciliação do presente.
Não existem dúvidas que a Península Ibérica foi a Rainha dos descobrimentos. Essa força misteriosa, vinda dos altos Céus que levou uns quantos valentes a atravessarem oceanos em caravelas em busca do imprevisível; não deixa de ser um fenómeno todavia sem uma explicação plausível. Como todas as coisas, têm um princípio e um fim e neste mundo de incertezas, depois de tantos sacrifícios inexplicáveis conseguiram transformar um sonho numa realidade. Mas, segundo parece, as aparições sobrenaturais têm tendência a cegar completamente todo aquele que teve a sorte ou o azar de deparar-se com ditos milagres. Talvez os milagres devem de ficar eternamente em milagres e serem devidamente protegidos por quem os descobriu. Não sendo assim, deixa de ser milagre para transformar-se num inferno sem futuro. A cegueira da Península Ibérica foi de tal ordem, que só conseguiram ver o que reluzia, deixando ficar na escuridão, todo um mundo cheio de probabilidades capaz de se transformar num Paraíso terrestre.
A transformação dos nativos em escravos, em proveito de Reinos longínquos, a exploração de ouro e de pedras preciosas à base de fustigação em nada favoreceu o Império recém - criado pela Península Ibérica. Pelo contrário; o único que conseguiram foi umas relações venenosas cuja inveja era a principal - protagonista, em fomentar guerras e ódios rancorosos para que Espanha e Portugal não chegassem a nenhuma parte.  
Vitórias conseguidas a chorros de sangue, não podem ter um bom fim, porque as feridas que deixavam em aberto dificilmente conseguem sarar. Não se compreende as barbaridades cometidas por cidadãos normais, contra nativos que os recebiam de braços abertos. Este comportamento incompreensível foi a origem de todos os ódios e onde existe ódio jamais poderá haver paz. 
Mais ou menos, dez séculos de orgulhos desproporcionados, guerras inecessárias, vínculos de sangue familiar em ambas cortes, ditaduras em conjunto, democracias autoritárias, e a pergunta a fazer é, o que faz falta demonstrar, para reconhecer que Portugal e Espanha são intrinsecamente a mesma coisa? Dá a impressão que esta pobre Península Ibérica foi amaldiçoada desde o primeiro dia em que foi dividida em duas partes. Analisando o percurso da História, não é difícil compreender que ambas partes sofrem precisamente as mesmas aventuras de prodígio e de desgraça ao mesmo tempo? O desejo de um só ser; conseguiu a divisão da Península para satisfazer a sua ambição desproporcionada, mas o que não conseguiu foi dividir a alma da Península Ibérica porque jamais podem existir duas almas num só corpo.
Vejamos a miséria espiritual em que vivemos, mesmo um conjunto de três partidos no poder, continuamos a ter o Diabo a apoquentarmos constantemente sem nos deixar sair da cepa torta. Não é por acaso que este sonho de União apareça em momentos que mais necessitamos e sem dúvida que é a única forma de limpar esta maldição de todas as barbaridades que nos caiem sobre as nossas cabeças levando-nos a um desespero total difícil de sobreviver.
Estamos no século XXI, onde tudo é possível mas, mais para o mal que para o bem, todavia estamos a tempo de escolher o caminho do bem e o único a fazer é não deixar que outros nos governem quando juntos temos a obrigação de saber o que queremos. Assim aconselho de não deixar para outro dia o que se pode fazer hoje. Começamos juntos a estudar as regras de uma convivência onde todos podem ser felizes, sem deixar espaço a intrusos Diabólicos para nos destabilizarem a vida sem pagarem as consequências dos crimes que cometem.

1 comentário:

  1. Parabéns pelo excelente texto. Esclarecedor e premonitório. Afinal, o "Mundo é um só país e o ser humano o seu cidadão", como afirmou o profeta da fé Bahai. E, declarou, também, que deverá haver uma língua universal para unir todos os que falam, apenas, a sua língua materna. Ou seja, cada cidadão deverá ser, no mínimo bilingue. - E, é aqui que entra o projeto da Fundação Geolíngua em instituir uma "União Iberófona" - unindo, pelas línguas ibéricas os 800 milhões de pessoas em 30 países nos 5 continentes, via um novo "Tratado de Tordesilhas 2", desta vez para unir o que foi separado em 1494. - Estou à disposição para unir esforços com todos os Cidadão do Mundo, brancos, pretos, morenos, amarelos e adeptos de crenças, religiões e movimentos políticos ou não, e que pregam o diálogo e a tolerância sem fronteiras. - Bem-vindos àqueles que investigam e ouvem todas as partes de diálogos fundamentados, evitando pré-julgamentos.

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