Estes espetáculos efémeros, donde nascem
e morrem ao mesmo tempo vítimas e verdugos; são de uma natureza desconhecida,
pela simples razão que a morte de tais espetáculos, ressuscitam uma outra forma
de vida sem vida. Isto é, uma vida sem justiça não é vida! Viver em sistemas
democratas alineados por ditos espetáculos é a mesma coisa que viver no próprio
inferno, com um pé dentro e outro de fora.
Esta maldição real, é bem a prova que a
democracia não existe. Morreu junto a Cristo, no dia da explosão atómica na
Hiroxima e Nagasaki. O incompreensível é a incompreensão desta raça humana de
nascerem todos, com os mesmos direitos e em vez de lutar pelos mesmos,
deixam-se submeter a regimes absolutistas, transformando-se em espécies de
robots obedientes a programas controlados, para em casos de falhos técnicos, estarem
outros robots preparados, para destruírem os autores de tais espetáculos sem que
a sociedade consiga compreender as matanças dos mesmos sem sequer existir um
mínimo de uma razão aparente.
Assim, se resolvem situações de
destruição massiva, deixando no segredo dos Deuses toda uma imagem criminosa,
mil vezes superior ao cometido pelos supostos terroristas. Um simples trabalhador
de uma Ourivesaria dos Estados Unidos, foi julgado e condenado à morte acusado
de ter matado o patrão para o roubar. Torturado constantemente durante trinta anos
no corredor da morte, para o obrigarem a confessar o crime que não cometeu; até
ao dia em que a natureza decidiu terminar com estes crimes continuados
demonstrando que o verdadeiro culpado era o próprio irmão da vítima, para
herdar dita ourivesaria.
Este parágrafo dá a impressão que está
fora de contexto, no entanto, o método experimental nos indica por experiência que
não pode existir causa sem uma outra para a causar. Trinta e pico anos à
procura de um móbil inexistente; é mais que suficiente para compreender que
tanto os serviços de investigação como o sistema judicial estão totalmente fora
de contexto, porque dito encadeamento em vez de levar ao caminho da verdade,
leva a outros caminhos inexistentes de uma escuridão sem limites, donde a
própria justiça se torna autora de crimes mais escabrosos jamais cometidos por um
criminal, seja qual seja a gravidade dos crimes que tenha cometido.
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