A família do Senhor António
Fonseca Mendonça de Aristides, foi sempre a família mais rica de Portugal.
Talvez por razões desconhecidas e vários conflitos dentro do seio familiar, a
pouco a pouco o Império, se foi esfumeando até que prendeu fogo por completo e
por completo desapareceu sem deixar rastro das quantidades de milhões existentes
pertencentes ao povo que ficou mais teso que um bacalhau seco ao sol.
Esta família era uma das peças
fundamentais para poder manter o equilíbrio de forças fundamentais para seguir
em frente sem qualquer desmoronamento. No entanto, a corda rompeu-se dando
origem ao maior naufrágio jamais existente em Portugal. O incompreensível é
como podem existir estes naufrágios numa população cuja maior parte nem sequer
sabe nadar?
Ultimamente os naufrágios estão
de moda, uns provocados por excesso de peso, outros pelas péssimas condições do
mau estado em que se encontram os barcos das mesmas e outros é porque existem
forças devidamente estudadas para que ditas embarcações não cheguem a nenhuma
parte. É aqui onde reside a força motriz provocadora de todos os males, igual
dá que seja um naufrágio de uma embarcação ou de um Banco! O importante é a
destabilização de tudo quanto se move, provocando uns certos vazios em proveito
do parasitismo, cujas raízes sabem muito bem chupar a seiva restante sem
qualquer impedimento.
Qual a diferença existente entre
comportamento de destruição massiva praticado pelos Estados e o comportamento
de uns ignorantes assassinos, impedidos de uma outra forma de vida? Não será a
mesma coisa? A mesma coisa é, salvo que
os Estados sejam eles quais sejam, antes de cometerem os seus crimes os
legalizam com leis adequadas para que nunca tenham que responder por ditos
crimes, enquanto aos assassinos vulgares, serão presos porque nesta vida não há
lugar à vulgaridade.
A condição humana está sujeita a
todas as tempestades, mas o que não deve nem pode tolerar é que uma classe de
parasitas incompetentes, elogiem os autores de todas estas catástrofes como se
fossem autênticos Deuses, quando em realidade não são outra coisa que uns
verdadeiros burlões sem um mínimo de escrúpulos.
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