sábado, 16 de maio de 2015

Não será a mesma coisa?

A família do Senhor António Fonseca Mendonça de Aristides, foi sempre a família mais rica de Portugal. Talvez por razões desconhecidas e vários conflitos dentro do seio familiar, a pouco a pouco o Império, se foi esfumeando até que prendeu fogo por completo e por completo desapareceu sem deixar rastro das quantidades de milhões existentes pertencentes ao povo que ficou mais teso que um bacalhau seco ao sol.
Esta família era uma das peças fundamentais para poder manter o equilíbrio de forças fundamentais para seguir em frente sem qualquer desmoronamento. No entanto, a corda rompeu-se dando origem ao maior naufrágio jamais existente em Portugal. O incompreensível é como podem existir estes naufrágios numa população cuja maior parte nem sequer sabe nadar?
Ultimamente os naufrágios estão de moda, uns provocados por excesso de peso, outros pelas péssimas condições do mau estado em que se encontram os barcos das mesmas e outros é porque existem forças devidamente estudadas para que ditas embarcações não cheguem a nenhuma parte. É aqui onde reside a força motriz provocadora de todos os males, igual dá que seja um naufrágio de uma embarcação ou de um Banco! O importante é a destabilização de tudo quanto se move, provocando uns certos vazios em proveito do parasitismo, cujas raízes sabem muito bem chupar a seiva restante sem qualquer impedimento.
Qual a diferença existente entre comportamento de destruição massiva praticado pelos Estados e o comportamento de uns ignorantes assassinos, impedidos de uma outra forma de vida? Não será a mesma coisa?  A mesma coisa é, salvo que os Estados sejam eles quais sejam, antes de cometerem os seus crimes os legalizam com leis adequadas para que nunca tenham que responder por ditos crimes, enquanto aos assassinos vulgares, serão presos porque nesta vida não há lugar à vulgaridade.

A condição humana está sujeita a todas as tempestades, mas o que não deve nem pode tolerar é que uma classe de parasitas incompetentes, elogiem os autores de todas estas catástrofes como se fossem autênticos Deuses, quando em realidade não são outra coisa que uns verdadeiros burlões sem um mínimo de escrúpulos. 

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