Não é a Constituição e muito menos a Democracia que consegue com os seus
artigos e as suas leis, criar condições de convivência, de liberdade, de bem-
estar e sobretudo um clima airado de satisfação espiritual para todos cidadãos
que habitam este Planeta. Alguém disse, que a ciência está numa palavra, muito
em duas e jamais em três. Estou completamente de acordo com alguém que se digna
de pensar e em vez de existirem milhões de artigos para regularizar a forma de
vida de cada um de nós, o melhor seria criar uma só lei com a capacidade de
acabar com toda esta escumalha existente que não vive nem deixa viver.
Trezentos artigos mais ou menos, tem a Constituição Portuguesa, todos eles,
deviam de ser sagrados, invioláveis, intocáveis e com uma capacidade
proeminente de um Estado de Direito. Isto é, todos os cidadãos devem de ter os
mesmos direitos e deveres. Todo aquele que tenha a ousadia de deturpar as regras
gerais de convivência em benefício próprio ou de outros, deve de ser exonerado a
partir do momento de tal prática e ficar sujeito a um regime devidamente
estudado para aqueles que não se adaptam ou não queiram viver em comunidade!...
Sendo a Constituição, em estes precisos momentos, o principal órgão de uma
democracia, não é de estranhar que o mundo esteja todo, em pé de guerra, não só
os cidadãos, como a própria natureza. Uma democracia significa respeito pelo”
DIREITO”, coisa que deixou de existir a partir do momento em que cruxificaram
Cristo. A partir dessa época, até hoje, não há outra filosofia que não seja “venha
a nós o Vosso Reino” e os outros que se lixem. O único artigo constitucional
que é respeitado pela legislação do Estado, é o artigo 196.º (Efetivação da
responsabilidade criminal dos membros do Governo) que proíbe os membros do
governo de serem detidos ou presos sem autorização da Assembleia da República.
Assim; esta anarquia sem limites a quem chamamos democracia, tem todo o
direito de vender, roubar, traicionar, criar leis fraudulentas de embargo,
deixando milhares ou milhões de cidadãos sem a sua própria vivenda ou
apartamento e uma vez embargada -- ser vendida automaticamente a empresas
fantasmas para não deixarem rastro.
Estas manobras fraudulentas, são as principais causas
do desespero popular. Nada ou pouco entendem destes subterfúgios políticos, mas
sim, entendem que necessitam um trabalho digno para darem de comer aos seus
filhos e ao não terem dito trabalho pouco importa a cor da sua Pátria se é preta o branca o único que pedem é poderem
viver em paz, coisa, que cada dia que passa se torna mais difícil