Um dia antes do início do referêndum de Catalunha, um deputado do Partido
Popular Espanhol, num desses comícios relâmpago no Canal 1 da televisão
espanhola, gritava de uma forma de tal ordem convincente, como se tratasse de uma
verdade absoluta as barbaridades que ele dizia.
Felizmente ou infelizmente, já não estou preparado para assimilar um certo
número de pormenores, com tendência a enaltecer o inexistente em coisas
sagradas, quando na realidade não passam de situações malignas devidamente
estruturadas, para que este mundo perverso viva eternamente na sua perversidade
de agonia, desespero, medo e todo um conjunto de Maquiavelismo devidamente
comandado a larga distancia, para que nenhum mortal consiga ver a verdadeira
face do Diabo ou Deus que comanda de uma forma eficaz, estes sistemas
monstruosos, desesperados de chegarem a um fim, para darem inicio a outros,
compatíveis com as novas formas de vida extraterrestres que se aproximam.
De uma voz alterada, o deputado recalcava uma e outra vez que o cidadão é
obrigado a ser escravo da lei, precisamente para evitar a escravidão de outras
escravaturas existentes fora da lei. Por outro lado, a Vice- Presidente de
Espanha, Soraya Sáenz de Santamaria, também no dia seguinte vem confirmar
perante a opinião pública que Espanha é uma democracia e que o governo de
Catalunha é uma máfia organizada. Tão pouco se deve deixar passar o discurso do
Rei, acusando a Catalunha de desobediência e de exigir à mesma, sem qualquer
diálogo, de restruturar a ordem pública para que tudo volte à normalidade o
antes possível.
Em resposta ao deputado em que diz, que todo o cidadão deve ser escravo em cumprimento
da lei – analisamos o efeito – causa da mesma, sobretudo os caminhos a que nos
leva uma simples lei, criada unicamente para resguardar e proteger um conjunto
de organizações e instituições fraudulentas, cujos fins não são outros que o
roubo, a desordem e a destruição total de uma sociedade mais ao menos
organizada, donde a maior parte terminou e continua a terminar na rua com
crianças de tenra idade, por ordem judicial, porque a LEI nestas democracias de
pacotilha que formam a União Europeia, todas elas, estão preparadas em
beneficio do maias forte.
No entanto, houve alguns honrados magistrados que não cederam às petições
dos bancos; de embargar o que não deviam de embargar e, é aqui onde a porca
torce o rabo, porque a justiça se deu conta da trama diabólica devidamente
montada pelo Partido Popular Espanhol. Assim ao verem que os ovos da galinha de
ouro se estavam a escapar, criaram uma outra, mais eficaz com a capacidade de
violar de uma forma descarada e violenta a pobre Constituição Espanhola. Depois
de deixarem milhões de Espanhóis e emigrantes de várias nacionalidades sem as
suas próprias casas, sem trabalho, sem possibilidade de sobrevivência e ainda para
mal dos seus pecados, o Ministro de justiça Alberto Ruiz-Gallardón, cria uma
lei, chamada lei Gallardón para impedir que estas pobres vítimas pudessem aceder
à justiça para reclamar o que lhes roubaram fraudulosamente.
Perante esta realidade pergunto à Senhora Soraya Saenz de Santamaria se o
Governo que ela preside é uma democracia ou uma verdadeira Mafia organizada ao
serviço de uma seita de uns quantos malfeitores? A resposta a esta pergunta
vamos deixa-la para o seguinte capitulo e conseguir através do mesmo tirar as
verdadeiras conclusões, para ver se a Península Ibérica consegue viver em paz e
com um verdadeiro orgulho de ser quem é.
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