Nem sempre tenho a oportunidade de responder
à maior parte dos comentários que me fazem. Por rasões de uma vida sem vida,
vejo-me frequentemente a flutuar dentro de um barco à deriva, sem saber o
porquê nem a razão de tal destino. Que eu saiba, depois de toda uma existência,
jamais cometi qualquer ato delituoso, para que tenha de viver nesta
perplexidade de medo; à espera do estrondoso choque entre rochedos ou entre
ondas gigantes enfadadas entre si, sem qualquer razão aparente.
Passadas estas tormentas, o mar sempre
volve ao seu estado normal. No entanto, a parte sobrevivente é obrigada a mudar
de rumo, para outros sítios longínquos, onde o granizo cai desesperadamente
destruindo sem dó nem piedade tudo que encontra no caminho. Estas transumâncias
modernas já não têm qualquer possibilidade de sobrevivência; porque os borregos
morrem afogados ou queimados muito antes de chegarem ao seu destino e se por
acaso alguém consegue sobreviver, é para morrer de fome, porque os pastos foram
queimados pela mão negra do bicho homem para que nenhum burrego tenha direito a
viver sem o consentimento do próprio Diabo.
Alguns leitores me acusaram de mal
dizente e sobre tudo de uma pessoa não obediente. É totalmente normal este tipo
de comentários e, o que não seria normal é a inexistência dos mesmos. A contracrítica
é a alma do entendimento e por mais esperto que seja o autor de qualquer coisa,
existe sempre alguém, com uma outra capacidade superior à nossa. A obediência
sem ser contestada é uma das principais causas de tirania ditatorial e como
podem e devem compreender, já vai sendo hora da acabar com estas fantochadas de
Presidentes, Ministros, Secretários de Ministros, Excelências de direitas,
Excelências de esquerdas e Excelências centristas e toda esta raça de
privilegiados que nada fazem, exceto encherem o bandulho de bom caviar à custa
do suor do povo, quando este, nem sequer têm salários para construir uma família
e nem chegar ao fim do mês sem dívidas suplementárias.
Tudo vai de mal a pior e compete a todos
nós de pegar o touro pelos cornos, demonstrar que a filosofia do medo acabou e que
todos têm que trabalhar para acabar com o proxenetismo destas falsas democracias.
Criar uma nova constituição à prova de bala e todo aquele que infrinja a mesma,
terá de comer o pão que o Diabo amassou com o cú e a partir desse momento se encontre
o equilíbrio e a dignidade de se poder viver em paz.
Hoje
nem senhores nem escravos têm vida própria, porque a ânsia de roubar e de servir,
não dá espaço a outras opções, nem sequer tempo para pensar na causa da nossa insignificância
e assim se vive e se morre pior que um lobo, porque este pelo menos, assume com
heroísmo o seu passado.
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