sábado, 25 de agosto de 2018

Ódio sem limites


O Ódio é como um canhão carregado de pólvora, que quando dispara leva tudo pela frente, sem saber porque dispara e muito menos porque mata.
Nesses tempos de barbárie ainda existia um mínimo de dignidade, em que as vítimas como crianças e mulheres, ainda tinham uns quantos refúgios para abrigarem-se das guerras sangrentas, donde se matavam uns aos outros como se tratara da própria peste. Não sei ao certo, as centenas de milhares de mortes existentes na segunda Guerra Mundial, mas foram mais que suficientes para que a raça humana encarasse a mesma como um naufrágio sem retorno. No entanto, a força do mal não tem tendência a desaparecer, mas sim a criar novos Caïns para que matem os seus irmãos, pela simples razão de não gostarem deles.
O que ontem era perfeito, hoje é o inferno e me pergunto se a humanidade em si, não é a própria peste e a verdadeira fonte do mal, contaminando tudo quanto toca com as mãos sujas de sangue e carregadas de uma essência maligna que nem sequer a morte tem capacidade de eliminar tal proeza de malvadez.
Uns dias atrás predem fogo a uma Mesquita na Suécia. Não contentes com este crime terrorífico que faz recordar os ViKings que chegavam  fogo a Vilas inteiras com a população dentro, ainda têm a pouca vergonha de fazerem uma publicidade nas redes sociais para que toda a Europa prenda fogo a todas as Mesquitas existentes, como se estas, tenham alguma coisa a ver com a maldade humana.
Perante estes atos vandálicos quem somos? Humanos ou monstros insípidos, isentos de qualquer sensibilidade e de razão? Como podemos viver numa sociedade isenta de princípios e de valores naturais, subjugados por uma escumalha de violadores de todos os princípios?
O incompreensível é como toda uma sociedade possa admitir uma engrenagem de leis inconstitucionais, cujas funções das mesmas, não são outras, que a proteção dos corruptos, bandidos e ladrões? Enquanto o povo está sujeito a toda a espécie de leis sanguessugas provocando na sociedade situações catastróficas ao ponto de uma desintegração familiar por completo? Esta filosofia de ódio sem precedentes, alimentada por escaparates manipuladores estatais, deixa prever que toda a miséria existente é fruto dos refugiados. Levando a sociedade a odiar estes pobres infelizes sem limites, por tentarem encontrar um troço de pão em países que se dizem democratas.
A ignorância é o abanico de todos os males, donde nem sequer esta cambada de iletrados põe em causa as forças diabólicas compostas pelos quatro da fotografia dos Açores que deu início à Terceira - Guerra Mundial, mas de uma forma diferente.
O ódio é tudo quanto temos. O amor familiar desapareceu numa noite de nevoeiro. Fomos educados a amar o futebol, por encima de todas as coisas. A droga é a primeira matéria - prima a provar para convencermos que já somos homens. O Bullyng na escola é a principal educação para que as crianças se suicidem ou fiquem atontadas o resto da vida. Mesmo assim, ninguém se pergunta o porquê de uma criança pegar numa arma e entrar na escola que o devia educar e matar indiscriminadamente os seus próprios colegas e professores?
Esta é uma outra forma de guerra sem fim. E se não é assim, busquem as respostas na vossa própria consciência e seguramente que encontrareis todas as causas desta vida imunda.

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