sexta-feira, 28 de setembro de 2018

II Capítulo Elogios Furtíferos


Várias provas nos indicam, incluso a prova dos nove, que o homem é um ser taciturno, isento de qualquer pensamento positivo para ele próprio, um ser malvado, assassino, corrupto, mentiroso, ladrão, pedófilo vicioso, degenerado, assexuado, mil vezes pior do qualquer ave de rapina ou abutre. Quando um ser dito humano, não tem a capacidade de saber distinguir entre o bem e o mal em benefício de si mesmo; é porque em realidade já nada existe nesta vida, onde nem sequer pode prevalecer a razão e sem a mesma o mundo, não é outra coisa que um vazio total à espera que tudo se transforme em harpias até chegar o momento final.
Esta linguagem é o fruto da miséria humana e para conhecer os princípios desta miséria nem sequer faz falta Títulos de honoris causa de pacotilha, porque uma simples criança descalça e com ossos de um esqueleto andante, é mais que suficiente para comprovar quem somos e melhor compreender esta pústula humana que por mais que nos confessamos, o único perdão existente é sermos comidos pelos bichos ou reduzidos a cinzas e assim pagarmos todo o mal que fizemos sem dó nem piedade.
Como é possível viver num mundo de guerra constante, sem que esta sociedade se de conta que estamos em guerra? O futebol é um dos principais fatores da ignorância do mundo, porque além, de se apropriarem do dinheiro dos seus sócios, também têm que se apropriar da mente dos mesmos, para que estes adorem os seus clubes como se fossem os únicos Deuses deste mundo… O fanatismo é uma das principais causas de manter a mente ocupada e enfermiça em lista de espera, sem qualquer outra preocupação a não ser a vitória do seu Club. Em caso de perdida a tristeza é de tal ordem desesperada que já tem levado alguns adeptos à tomba no momento exato de um golo metido pelo adversário.
 Não admira que este comportamento além de outros, como o terrorismo, a droga, o desemprego, a corrupção e tantas outras coisas tenham levado o cidadão ao ponto essencial propício a que uns chicos espertos possam fazer o que muito bem lhes apetece sem qualquer protesta desta nova sociedade transformada em zombies.
Os jornais diários se tornaram semanais e os semanais entram em falência todos os dias, exceto os que falam de bola porque se encontram até na sopa. Os escritores morrem de fome, menos os dotados do prémio Nobel, sobre tudo os de economia com a capacidade de transformarem dinheiro vivo em virtual, através de um produto financeiro chamado «swap» e assim criarem crises económicas para enriquecer uns quantos monstros, deixando à deriva países inteiros com dívidas reais para pagarem durante meio século o que outros roubaram. Tão pouco se pode deixar de falar no Nobel da paz - os galardoados do mesmo são os principais arquitetos das guerras do século passado e deste.
 Os trabalhadores nem sequer têm tempo para ler, os desempregados não têm dinheiro para comprar livros e os sobreviventes que vivem com a graça do Espírito Santo, estão-se nas tintas para leituras que não dão de comer. Este é o mundo real em que se vive; sem sequer falar do bullyng que vivem as pobres crianças na escola, por parte dos seus companheiros e da pedofilia cometida por alguns professores e de tantos outros degenerados sem quaisquer princípios, onde nem sequer respeitam crianças retardadas mentais internadas em instituições estatais.
Estes são os valores desta sociedade em todo o mundo. No entanto, ainda existem alguns Países que conseguiram fazer face a esta maldição caída dos altos Céus. China, Rússia, Coreia do Norte e sobretudo Cuba de Fidel de Castro, por muita fome que tivessem passado os degenerados não conseguiram arrebatar-lhes a dignidade humana. Esta é a única vitória digna de respeito, mas as engrenagens destes dentes raivosos impedem a continuação de qualquer mudança exceto a marcha atrás sem qualquer retrovisor. Estas manobras exigem uma reflexão sem limites e para não cansar a mente dos meus especiais e queridos leitore deixo para outro dia o fim deste artigo

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