No dia 22 de Março de 2012 a França
amanhece para dar luz a um dos maiores Espetáculos. Possivelmente, nesse dia,
tanto o povo francês como o resto do mundo deviam ter ficado atónitos e sem
palavras ao ver a fragilidade dessa França maravilhosa embarcada em tão nefasta
situação de matar um suposto criminoso com mais de trezentos disparos
praticados pelas forças de ordem público. É totalmente normal que neste mundo
se dispersem situações incompreensíveis e que perante as mesmas se atue de uma
forma irreflexiva de por fim a estas situações arrepiantes.
No entanto, dito espetáculo não tratava
de resolver o que devia resolver, mas sim abrir caminho para perpetuar a
qualidade da justiça do futuro!... Ora quando a justiça baixa ao nível do criminoso,
deixa de ser justiça para se transformar automaticamente num ato criminoso tão
absurdo como os atos de terror cometidos pelos terroristas? É surpreendente que
depois de meia dúzia de anos de ditos espetáculos continuem a ter a mesma estrutura
do terrorista Mohamed Merach morto a tiro por um franco – tirador a sangre frio
com um tiro na cabeça. Nesse momento começou um outro espetáculo para matar o
que já estava morto e dar continuidade ao mesmo com trezentos balaços.
Assim o confirmou a autópsia segundo um
jornal de prestígio dessa época. Mediante tais factos nos devemos perguntar
onde está a justiça? A frança teve a honra de ser o primeiro País a criar
aquilo em que hoje chamamos democracia e é de uma gravidade absoluta que a
justiça desapareça dos Tribunais para ficar nas mãos do ministério do Interior?
Matar por uma suposição de culpabilidade de A ou B é totalmente inadmissível
porque se corre o risco de matar inocentes e deixar livre os verdadeiros
criminosos, não será assim?
Este comportamento, onde já nem sequer
existe Pátria, Estado, Justiça, Liberdade e muito menos uma forma de vida onde se
possa viver em paz é totalmente inadmissível. Ter consciência em que podemos
morrer hoje ou amanhã esmagados por camiões, explodir em qualquer sítio por
bombas perdidas ou mortos a tiro por zombies mais mortos do que vivos? Isto é,
a parte consciente destes zombies, já tem conhecimento de causa que vão morrer
como heróis algumas horas mais tarde, depois de terem executado a missão que
lhes foi atribuída para matarem indiscriminadamente umas quanta vítimas
inocentes!...
A incógnita destes ataques mortíferos, é
o não saber-se a razão pelo qual se matam estas pobres vítimas inocentes? Não
será que esta forma de matar é a única maneira de justificar as guerras do
Iraque, da Líbia, da Síria, Afeganistão, Centro de África, os milhares que
morrem na travessia do Mediterrâneo e os milhões de refugiados que fogem dos
ataques inimigos para virem a morrer de fome ou de frio na casa dos mesmos? Não
será que estas situações macabras e arrepiantes que deram origem a um milagre
chamado Coletes Amarelos?
A guerra da Líbia teve origem da
Primavera Árabe, como a guerra da Síria e de tantas outras guerras que não
tiveram a mesma prospeção que estas, pela razão de não terem a mesma riqueza
como Egipto e Tunísia. No entanto, não se pode deixar no segredo dos Deuses,
que tanto Egipto com Tunísia, foram o trampolim para o núcleo diabólico
destruir a Líbia e a Síria. Os autores estão devidamente identificados e não se
pode compreender que os “ Ataques dos Zombies” continuem vivos e que a justiça
continue congelada? E para mal de todos os pecados já têm direitos adquiridos
para sequestrar todos os deputados do Parlamento Europeu em Strasbourg?
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