sábado, 5 de janeiro de 2019

Uma verdadeira agonia sem marcha atrás


No dia 22 de Março de 2012 a França amanhece para dar luz a um dos maiores Espetáculos. Possivelmente, nesse dia, tanto o povo francês como o resto do mundo deviam ter ficado atónitos e sem palavras ao ver a fragilidade dessa França maravilhosa embarcada em tão nefasta situação de matar um suposto criminoso com mais de trezentos disparos praticados pelas forças de ordem público. É totalmente normal que neste mundo se dispersem situações incompreensíveis e que perante as mesmas se atue de uma forma irreflexiva de por fim a estas situações arrepiantes.
No entanto, dito espetáculo não tratava de resolver o que devia resolver, mas sim abrir caminho para perpetuar a qualidade da justiça do futuro!... Ora quando a justiça baixa ao nível do criminoso, deixa de ser justiça para se transformar automaticamente num ato criminoso tão absurdo como os atos de terror cometidos pelos terroristas? É surpreendente que depois de meia dúzia de anos de ditos espetáculos continuem a ter a mesma estrutura do terrorista Mohamed Merach morto a tiro por um franco – tirador a sangre frio com um tiro na cabeça. Nesse momento começou um outro espetáculo para matar o que já estava morto e dar continuidade ao mesmo com trezentos balaços.
Assim o confirmou a autópsia segundo um jornal de prestígio dessa época. Mediante tais factos nos devemos perguntar onde está a justiça? A frança teve a honra de ser o primeiro País a criar aquilo em que hoje chamamos democracia e é de uma gravidade absoluta que a justiça desapareça dos Tribunais para ficar nas mãos do ministério do Interior? Matar por uma suposição de culpabilidade de A ou B é totalmente inadmissível porque se corre o risco de matar inocentes e deixar livre os verdadeiros criminosos, não será assim?
Este comportamento, onde já nem sequer existe Pátria, Estado, Justiça, Liberdade e muito menos uma forma de vida onde se possa viver em paz é totalmente inadmissível. Ter consciência em que podemos morrer hoje ou amanhã esmagados por camiões, explodir em qualquer sítio por bombas perdidas ou mortos a tiro por zombies mais mortos do que vivos? Isto é, a parte consciente destes zombies, já tem conhecimento de causa que vão morrer como heróis algumas horas mais tarde, depois de terem executado a missão que lhes foi atribuída para matarem indiscriminadamente umas quanta vítimas inocentes!...
A incógnita destes ataques mortíferos, é o não saber-se a razão pelo qual se matam estas pobres vítimas inocentes? Não será que esta forma de matar é a única maneira de justificar as guerras do Iraque, da Líbia, da Síria, Afeganistão, Centro de África, os milhares que morrem na travessia do Mediterrâneo e os milhões de refugiados que fogem dos ataques inimigos para virem a morrer de fome ou de frio na casa dos mesmos? Não será que estas situações macabras e arrepiantes que deram origem a um milagre chamado Coletes Amarelos?
A guerra da Líbia teve origem da Primavera Árabe, como a guerra da Síria e de tantas outras guerras que não tiveram a mesma prospeção que estas, pela razão de não terem a mesma riqueza como Egipto e Tunísia. No entanto, não se pode deixar no segredo dos Deuses, que tanto Egipto com Tunísia, foram o trampolim para o núcleo diabólico destruir a Líbia e a Síria. Os autores estão devidamente identificados e não se pode compreender que os “ Ataques dos Zombies” continuem vivos e que a justiça continue congelada? E para mal de todos os pecados já têm direitos adquiridos para sequestrar todos os deputados do Parlamento Europeu em Strasbourg?

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