sábado, 2 de maio de 2020

Un antes e um depos


Os sins e os contras da comemoração deste 25 de abril, já começam a tornarem-se pesados, pela forma de uns quantos oportunistas com as suas ideias supérfluas, sem qualquer sentido de fundo e muito menos uma objetividade concreta em que Portugal se tenha transformado num Estado de Direito? Uma analise de um antes e um depois, desta pobre fachada do 25 de Abril de 1974, demonstram irregularidades de tal ordem profundas em que a pergunta a fazer, é saber se de facto foi um golpe de Estado para liberar o povo de uma ditadura Salazarista ou um ato de banditismo, para que um outro poder oculto, se apodere da célebre riqueza existente em toneladas de ouro e toda a espécie de divisas guardadas nos cofres do Estado?
Estes comportamentos políticos, engendrados de um acordo comum entre todos, faz-me lembrar os períodos de fim de caça, em que os caçadores libertam os seus cães do açaimo para poderem ladrar à vontade e ao mesmo tempo morrem de fome por tanto ladrarem, sem terem uma viva alma que os escute!...
O certo é, que depois desta fantochada se criou uma Constituição da República Portuguesa, devidamente articulada, isenta de qualquer reproche em que os autores deviam de ser elogiados, mas, como neste País, as boas ações não têm qualquer mérito. Por isso, os novos democratas resolveram meter dita Constituição no caixote do lixo, deixando unicamente válido o artigo 196º (Efetivação da responsabilidade criminal dos membros do Governo) em que nenhum membro do Governo pode ser detido ou preso sem a autorização da Assembleia da República…
Não há sombra de dúvidas, que a ditadura Salazarista foi um osso duro de roer, a escravidão e a fome para uns, a PIDE e GNR para outros e um céu aberto de oportunidades para umas seitas de malfeitores que faziam parte, não só do sistema ditatorial, como também de todos os meios existentes para garantir o bom funcionamento sem qualquer hipótese de por em perigo estes regimes Diabólicos.

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