Possivelmente devem de pensar que
o meu estilo de escrever, não passa de um disco raiado. É totalmente normal que
este tipo de pensamento para quem não tem conhecimentos de causa, provoque náuseas
e vontade de romper tudo o que está escrito e não escrito e desaparecer deste
mundo para qualquer lado, longe destes conflitos macabros, onde reina por uma
lado, uma tristeza profunda e por outro, reina uma espécie de festins
praticados por piranhas altamente habilidosas para devorar as suas vítimas
sobretudo quando já estão dessangrando-se.
Não creio, que qualquer pessoa
que goste de escrever se sinta feliz a escrever desgraças humanas, muito menos,
quando estas desgraças são fabricadas por outros humanos. Estas situações em
que se vive; umas décadas atrás ainda podíamos chamar aos autores das mesmas,
uma espécie de abutres, raça pertencente à família dos accipitrídeos. Hoje esta
comparação não tem qualquer sentido, pela simples razão desta família ter o
condão de não comer seres vivos ou em bom estado. A função desta família é
fazer limpeza a tudo que esteja em via de putrefação, evitando assim focos de
descomposição que poderiam provocar doenças de toda a espécie, enquanto esta
raça humana, depois de nos chupar todo o sangue nos enterram vivos.
Seria maravilhoso viver num mundo
isento de maldição, que cada um de nós tivesse os seus próprios meios para
criar a sua própria riqueza, poder sustentar a família que decidiu ter; sem que
para isso tenha que andar de joelhos e mãos postas a pedir trabalho a uma ceita
de usurpadores que o único que sabem fazer é de sanguessugas como se fossem
autênticas piranhas que nada deixam das vítimas que lhes passam pela frente.
Não chega as explorações das empresas de pagarem salários de autêntica miséria;
ainda o governo não tem vergonha nem decência de meter a mão no bolso do
desgraçado, muitos deles sem trabalho ou se o têm nem sequer dá para comprar
umas broas de milho para matar a fome dos seus filhos.
Em certas instituições os anciãos
já passam fome, milhares de crianças vão para a escola sem nada no estômago. A maior
parte do País está abandonado completamente, sem médicos, sem assistência
social, sem transportes, sem dinheiro para pagar um táxi em caso de uma
urgência, cuja maior parte morre sem qualquer assistência como se fossem cães
vadios. Tudo isto, por culpa de uma cambada de malfeitores que se dedicam a
desfalcar Bancos, por outro lado, uma outra espécie de delinquência chamada
usura se dedica a emprestar dinheiro aos Governos para estes protegerem e
taparem os buracos que os ladrões deixaram.
Banco velho e Banco novo, um mau
e outro bom. Entretanto o governo se responsabiliza pelo Banco velho, até que
este possa destruir todas as provas e por a salvo em paraísos ficais o restante
dinheiro de dito desfalque e assim deixar de ser velho e a passar ser Banco
mau. Nestas teclados teatrais qual a diferença de velho ou de novo? Não é tudo
a mesma escumalha? Porquê motivo, tanto a parte assaltante; como a parte
protetora dos mesmos não estão presos? Não será a mesma coisa o que vai à horta
roubar, como aquele que fica à porta a vigiar? Qual a relação do Senhor
Sócrates e o BES? Era ele e o seu chofer; que transferiam o dinheiro do BES
para Paraísos fiscais? Porque não foi preso no desfalque do BPN? Se nessa
altura tivesse sido preso estaríamos hoje nestes maus lenções? Possivelmente
antes de fazerem o que fazem pensariam duas vezes não é verdade? Mediante tal
anarquia, o caminho que está a tomar o pátio, a pergunta a fazer é, qual será o
Banco a sofrer o próximo assalto? O povo morre de fome e estes comentaristas de
trazer por casa andam a contar histórias da carochinha! Isto que é? É hora que
o povo exija justiça e que saiba de uma vez por todas para onde vai o dinheiro
da EDP, CORREIOS, Pt, dos Edifícios vendidos em baixo preço, os 53% dos lucros
diários do combustível que se gasta diariamente em Portugal. Não esquecemos tão
pouco onde morre o dinheiro dos jogos de azar que entra diariamente na Santa
Casa de Misericórdia. O povo necessita de saber onde está o dinheiro que lhe
pertence e jamais deve de autorizar; que uma banda de mal nascidos, andem a
inculpar o povo de viverem por encima das suas possibilidades e gastarem o que
não devem. Esta divina comédia já parecem os maus tratadores que depois das
tareias que dão às suas esposas ainda conseguem culpabiliza-las que são elas as
verdadeiras culpadas.
Aqui vos deixo algumas imagens,
que falam por si só sem necessidade de comentários.
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