quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Conflitos Macabros

Possivelmente devem de pensar que o meu estilo de escrever, não passa de um disco raiado. É totalmente normal que este tipo de pensamento para quem não tem conhecimentos de causa, provoque náuseas e vontade de romper tudo o que está escrito e não escrito e desaparecer deste mundo para qualquer lado, longe destes conflitos macabros, onde reina por uma lado, uma tristeza profunda e por outro, reina uma espécie de festins praticados por piranhas altamente habilidosas para devorar as suas vítimas sobretudo quando já estão dessangrando-se.
Não creio, que qualquer pessoa que goste de escrever se sinta feliz a escrever desgraças humanas, muito menos, quando estas desgraças são fabricadas por outros humanos. Estas situações em que se vive; umas décadas atrás ainda podíamos chamar aos autores das mesmas, uma espécie de abutres, raça pertencente à família dos accipitrídeos. Hoje esta comparação não tem qualquer sentido, pela simples razão desta família ter o condão de não comer seres vivos ou em bom estado. A função desta família é fazer limpeza a tudo que esteja em via de putrefação, evitando assim focos de descomposição que poderiam provocar doenças de toda a espécie, enquanto esta raça humana, depois de nos chupar todo o sangue nos enterram vivos.
Seria maravilhoso viver num mundo isento de maldição, que cada um de nós tivesse os seus próprios meios para criar a sua própria riqueza, poder sustentar a família que decidiu ter; sem que para isso tenha que andar de joelhos e mãos postas a pedir trabalho a uma ceita de usurpadores que o único que sabem fazer é de sanguessugas como se fossem autênticas piranhas que nada deixam das vítimas que lhes passam pela frente. Não chega as explorações das empresas de pagarem salários de autêntica miséria; ainda o governo não tem vergonha nem decência de meter a mão no bolso do desgraçado, muitos deles sem trabalho ou se o têm nem sequer dá para comprar umas broas de milho para matar a fome dos seus filhos.
Em certas instituições os anciãos já passam fome, milhares de crianças vão para a escola sem nada no estômago. A maior parte do País está abandonado completamente, sem médicos, sem assistência social, sem transportes, sem dinheiro para pagar um táxi em caso de uma urgência, cuja maior parte morre sem qualquer assistência como se fossem cães vadios. Tudo isto, por culpa de uma cambada de malfeitores que se dedicam a desfalcar Bancos, por outro lado, uma outra espécie de delinquência chamada usura se dedica a emprestar dinheiro aos Governos para estes protegerem e taparem os buracos que os ladrões deixaram.
Banco velho e Banco novo, um mau e outro bom. Entretanto o governo se responsabiliza pelo Banco velho, até que este possa destruir todas as provas e por a salvo em paraísos ficais o restante dinheiro de dito desfalque e assim deixar de ser velho e a passar ser Banco mau. Nestas teclados teatrais qual a diferença de velho ou de novo? Não é tudo a mesma escumalha? Porquê motivo, tanto a parte assaltante; como a parte protetora dos mesmos não estão presos? Não será a mesma coisa o que vai à horta roubar, como aquele que fica à porta a vigiar? Qual a relação do Senhor Sócrates e o BES? Era ele e o seu chofer; que transferiam o dinheiro do BES para Paraísos fiscais? Porque não foi preso no desfalque do BPN? Se nessa altura tivesse sido preso estaríamos hoje nestes maus lenções? Possivelmente antes de fazerem o que fazem pensariam duas vezes não é verdade? Mediante tal anarquia, o caminho que está a tomar o pátio, a pergunta a fazer é, qual será o Banco a sofrer o próximo assalto? O povo morre de fome e estes comentaristas de trazer por casa andam a contar histórias da carochinha! Isto que é? É hora que o povo exija justiça e que saiba de uma vez por todas para onde vai o dinheiro da EDP, CORREIOS, Pt, dos Edifícios vendidos em baixo preço, os 53% dos lucros diários do combustível que se gasta diariamente em Portugal. Não esquecemos tão pouco onde morre o dinheiro dos jogos de azar que entra diariamente na Santa Casa de Misericórdia. O povo necessita de saber onde está o dinheiro que lhe pertence e jamais deve de autorizar; que uma banda de mal nascidos, andem a inculpar o povo de viverem por encima das suas possibilidades e gastarem o que não devem. Esta divina comédia já parecem os maus tratadores que depois das tareias que dão às suas esposas ainda conseguem culpabiliza-las que são elas as verdadeiras culpadas.

Aqui vos deixo algumas imagens, que falam por si só sem necessidade de comentários.


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