sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Em terra de nada



Não chego a compreender muito bem de um momento para outro, todo o mundo aderir ao Facebook com a frese: “Vamos fazer amizade com o Portugal e a França.” Nada tem de mal de ter uma boa amizade seja com quem seja, no entanto, nos dias de hoje devemos saber a quem devemos ou não confiar as nossas preocupações?
Tenho por hábito de não me preocupar com coisas simples, mas não deixo de preocupar-me ao ver as proporções de sucesso que está a tomar esta pequena frase. Resolvida a invasão Francesa, não houve outros problemas que pudessem ter criado uma instabilidade entre Portugal e a França, pelo contrário na primeira guerra mundial Portugal esteve ao lado da França a combater contra Alemanha.
Por outro lado, as Cúpulas Celestiais estão demasiadamente bem conectadas e programadas, isto é, adestradas para fazem o que têm que fazer, quando o amo os mande fazer o que devem fazer. Neste sentido é uma perdida de tempo, mas deixa de o ser, se aquilo que estou a pensar é a verdadeira causa de todo mundo querer fazer amizade com a França. Será com a França ou com a “Terra de ninguém “ que queremos amizade?
Não sei se serei capaz de exprimir-me, dignamente sobre o que penso, mas creio que dita frase é mais um grito de desespero à procura das suas próprias raízes do que uma simples amizade!.. Esse sentimento de não estar em nenhuma parte, é um dos sentimentos mais triste que pode sentir um ser humano. Esta sensação de vazio não é só arrepiante, como é uma das causas mais desestabilizadora de mente humana. Nesta vida, é inconcebível não ter vida própria, no entanto, por culpa de uma cambada de degenerados é o pão nosso de cada dia. Viver em terras alheias é a mesma coisa que fazer filhos em mulher de outro porque tem filhos sem os ter. Estas situações, não deixam de ser caricatas, ser apátrida quando tens pátria e por culpa de uns miseráveis sanguessugas não te deixam viver na mesma, obrigando-te a partir algures deixando lá o teu suor para que eles vivam naquilo que te pertence, como verdadeiros Deuses.
O pior de tudo, é depois de dezenas de anos a trabalhar em Terras de nada, mandando religiosamente as tuas economias para o teu País para poderes viver a tua velhice; te encontres quando chegas com a conta vazia, porque te roubaram tudo quanto lá tinhas. O Governo também criou em todo o País, brigadas Aduaneiras para te multarem e fazerem o possível de te aprenderem a tua viatura. Nestas leis Aduaneiras vale tudo, mesmo tirar olhos, já os filhos de emigrantes nascidos no estrangeiro não escapam à rapina destes agentes devidamente preparados para sacarem-te de uma forma ou de outra uma coima ordenada pelo art.º 70.º. e se não pagas de imediato os artigos 75º e 78º te tiram se faz falta tudo quanto tens e mesmo a camisa. 
Não sei se é ou não é, um grito desesperado, mas tudo aponta que sim. Trabalhar uma vida inteira para que uma seita de sanguessugas te chupam todo o teu sangue é totalmente imperdoável e ainda se torna mais imperdoável que estas excelências; continuem a deslocar-se em grandes cilindradas com o seu respetivo chofer particular sem qualquer medo de punição, enquanto as vitimas, algumas delas nem um troço de pão têm para levar à boca, ainda sujeitas a serem presas se reclamam o seu suor.
Se este grito significa ajuda, só nos próprios a que nos podemos ajudar uns aos outros, ao não existir outra solução, resta-nos dar a volta à tortilha como fazem os Espanhóis, tomar posse do nosso Portugal e tornar apátrida a todo aquele que meta a mão onde não deve de meter.
A verdadeira lei só pode ser aquela que obrigue a trabalhar todo aquele que necessite comer e que já Há muitos anos que a escravidão acabou.

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