quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Prevaricação



Hoje é um dia extramente triste. Não é pela aparência que tem, nem pelo seu aspeto tempestuoso que nos leva a esta tristeza. As tempestades por mais estrondosas que pareçam nunca ultrapassam os seus limites de pôr em ordem, o que se encontra em desordem! O que nos deixa perplexos, é o desaparecimento total da pouca justiça que existe, provocando um vazio isento de qualquer princípio fundamental de direito, de razão e sobretudo com uma forte dose de tomar o povo Espanhol como um verdadeiro imbecil.
Antes de mais, nos sentimos na obrigação de alicerçar este contexto com adjetivos concretos, de uma forma inequívoca, não deixando lugar a dúvidas. A verdade de hoje é subjetiva, acompanhada de lacunas de origem manipuladora que conseguem demonstrar que o culpado é inocente e o inocente culpado. Assim, usando o conto do gato escaldado, que de água fria tem medo, vamos pôr o carro diante dos bois, evitando no futuro um choque de contradições para evitar de recorrer ao segredo dos Deuses cujas consequências cheiram mal para ambas as partes.
É um absurdo que as Faculdades de Direito de todo o” MUNDO” não ensinem aos seus alunos a compreenderem, decifrarem, respeitarem todos os factos componentes que envolvem um processo seja ele civil ou criminal.
Qualquer agente judicial conhece as várias formas de assaltarem Bancos, uns de cara tapada, outros com a caneta e outros ainda mais sofisticados. Os assaltantes de cara tapada correm não só o risco de serem presos, como também de perderem a própria vida. Felizmente esta conduta tem tendência a desaparecer, enquanto a conduta da caneta, tem tendência a perpetuar-se, porque os assaltantes de colarinho branco estão devidamente protegidos pelas corjas que governam. Em caso que exista algum membro da mesma, que tenha a coragem de meter estes delinquentes em prisão, será o magistrado a sofrer as consequências de ser condenado pelo crime de prevaricação.
Os assaltantes de cara tapada, nem sempre conseguem lograr o seu objetivo, mas se o conseguem não passa de um pequeno mordisco de algumas migalhas que circulam para satisfazer as despesas do dia. Neste tipo de assalto é totalmente normal que a investigação possa equivocar-se com as imagens fornecidas pelas câmaras de vigilância, no entanto por muitas vezes que se equivoquem nunca na história da justiça nenhum juiz foi acusado de prevaricação (…)
É verdadeiramente perigoso que um Juiz seja desacreditado no exercício das suas funções por meter em prisão, uns mafiosos de colarinho branco. Bancos com séculos de existência, alguns deles conseguiram ultrapassar barreiras de guerra e outras crises económicas sem perderem um mínimo do seu Património! Como é possível que de um dia para outro se comecem a fazer fusões entre Bancos e Caixas Económicas para alguns meses depois entrem todos em falência? Onde está o Dinheiro destes Bancos falidos? O dinheiro dos Bancos é do povo e nunca dos Bancos e como pode ele desaparecer?
Se este dinheiro tivesse desaparecido de cara tapada a ponta de metralhadora, ainda podiam existir dúvidas se foi A ou B, mas neste caso não foram as metralhadores que fizeram desaparecer o dinheiro, mas sim, as canetas de ouro que assinavam as transferências de uns Bancos para outros, até que por arte de magia o fizeram desaparecer. Uma coisa é certa, se me dão uma quantidade de milhões para dirigir e em vez disso o faço desaparecer não podem existir lugar a dúvidas que dito desaparecimento foi devidamente programado para enfraquecer as finanças da Espanha arruinando-a de tal ordem para que esta se transforme numa sociedade de miseráveis ao serviço do Diabo.
A justiça não pode fechar os olhos a altos crimes devidamente consumados, caso contrário é a própria justiça a desaparecer e em tais circunstâncias, tudo e mesmo tudo se transforme em situações de tal ordem desastrosas impossíveis de parar. O prato já está servido na mesa e se ninguém consegue ver o conteúdo - é porque estamos completamente cegos. Se hoje e não amanhã não metemos em prisão, toda esta cambada de ladrões e traidores e todos os seus cúmplices, obrigando-os a dizerem onde está o dinheiro do povo, talvez que o amanhã se torne mais negro que o mar mediterrâneo onde já nada se salva.
Analisando a situação do País vizinho, em nada se diferencia do nosso querido Portugal, a corja é a mesma e os sistemas também, salvo que estes são um pouco mais sofisticados, porque não teriam o descaramento de darem ordem de prisão a um delinquente, deixando-o no seu próprio Palácio para poder continuar a fazer o que quiser, incluso umas boas orgias acompanhadas de um sarcasmo fortalecido de um Senhor, porque o resto não é outra coisa que uma escumalha.
Enquanto o povo trabalha para alimentar estas orgias, ainda tem que pagar a segurança das mesmas. Sendo assim, me pergunto se algum membro da segurança montada à conta do Zé Povinho, se também tem direito alguma vez de apreciar toda esta promiscuída dos Deuses.

Sem comentários:

Enviar um comentário