quinta-feira, 13 de agosto de 2015

SIMPLESMENTE CARNIÇARIA HUMANA






Depois de várias décadas sempre existiu um sistema de fuga das ditaduras do norte de África a caminho da Europa, em busca de uma vida melhor. Este, como outros tantos fenómenos, não eram nada que não se pudesse suportar. Sobre tudo na Europa, dentro ou fora da comunidade, com ou sem o chamado Muro de Berlim; existia um certo espaço em todos os âmbitos de um bom acolhimento, viver e deixar viver e tentar da melhor maneira criar uma forma mágica para que todas as raças que entravam no território Europeu em busca de ajuda fossem devidamente socorridas.
De um dia para outro este espaço morreu. Todo o mundo conhece os assassinos e os verdadeiros culpados desta carniçaria humana, mas todo o mundo mete o dedo no traseiro com medo de borrar as cuecas e cheirar mal. Neste mundo desprezível, onde o homem deixou de o ser para se transforma em qualquer coisa repugnante ao serviço sem limites do próprio Diabo. Esta bonita Europa cheia de ideias, que sempre lutou pelas suas ideias democráticas e humanas tornou-se nestes últimos tempos numa banda de vampiros chupando tudo quanto podem até à última gota.
Como é possível que esta Europa num curto espaço de tempo se transforme em situações degradantes sem qualquer antidoto para resolver a sobrevivência da mesma?
O Mediterrâneo transformou-se o maior cemitério do Mundo onde morrem milhares de inocentes, quase todos os dias. Não contentes com esta situação mediterrânea, se cria uma outra, no canal da Mancha. Nesta Europa donde a maior parte da cidadania já nem sequer tem dinheiro para comer ainda tem que suportar os gastos superbilionários em segurança para que estes pobres zombies não molestem a Inglaterra.
A pergunta a fazer é: quem criou esta situação tanto no norte de África e no medio Oriente? Como é possível que os autores destes massacres de genocídio global ao mesmo tempo não estejam presos e condenados por destruição humana?
A Guerra de Afeganistão, guerrilhas de Paquistão, a Guerra de Iraque, a miserável guerra da Líbia engendrada pelo Mafarrico Diabólico chamado Nicolas Sarkozy e nem sequer falamos dos autores da Primavera Árabe cujos fins era a libertação das ditaduras, mas como o provam os factos a Primavera Árabe a verdadeira missão era cambiar os Ditadores por outros ainda mais ferozes a favor dos cães que dominam o mundo.  
O Egipto é a prova real desta afirmação, único Presidente eleito democraticamente que nem tempo teve de assentar-se no lugar que lhe pertencia, para ato contínuo sofrer um golpe de Estado Militar condenando-o a morte. A Síria única exceção que conseguiu resistir até aos dias de hoje a todas as regras impostas, possivelmente esta resistência dia mais dia menos nos esclarecerá de uma forma contundente os verdadeiros culpados.
Portanto, a França e a Inglaterra são bem os autores destes imbróglios altamente maquiavélicos, mesmo existindo outros cúmplices; de maneira nenhuma se pode inibir a culpabilidade do Governo de Sarkozy e de David Cameron. Será que estes, se divertiriam pelas centenas de bombardeamentos que cometiam contra o povo Líbio durante a noite? O certo é,  que as centenas de milhares de mortos provocadas por estes bombardeamentos terroríficos autorizados pelas “NAÇÕES UNIDAS” se encontram registados nos segredos dos Deuses, sem jamais se saber ao certo a quantidade existente de mortos. Esta pura realidade, me leva a pensar como podem as Nações Unidas tornarem-se cúmplice destas barbáries a povos inocentes? Não têm mais que suficiente ao serem governados por ditadores? Em vez de serem ajudados são bombardeados? Porquê? Para que servem as Nações Unidas? Para evitar conflitos ou criare-los?
Como é possível que um alto organismo tome a decisão de autorizar, um conjunto de Bandoleiros, a destruírem Países por completo sem existirem provas de qualquer natureza que ditos Países possam por em perigo de vida outros ou as suas próprias populações?
 Um dos grandes problemas deste mundo é a cegueira do mesmo. Existe uma certa minoria ainda com capacidades humanas, no entanto quando estas minorias falam e expõem as suas verdades ninguém as escuta, porque ninguém as quer escutar. Esta sociedade deixou de ser uma sociedade, para se transformar num jogo monstruoso de interesses que o mesmo dá, correr à direita ou à esquerda, porque os objetivos a conseguir, pouco ou nada importa donde venham, o importante é que venham… Assim passou na guerra do Iraque, em princípio tudo sabia que Iraque não tinha armas de destruição massiva, mas o que estava em causa do ataque não era as armas do Iraque, mas sim as armas que estavam nos depósitos dos fabricantes que já não tinham lugar de armazenamento. A lógica da monstruosidade, é encontrar a forma de escoamento, caso contrário o desemprego é total porque a única forma de vida que temos é fazer armas e guerras e sendo assim, manda-se a moeda ao ar para ver a quem toca desta vez. Infelizmente tocou ao Iraque.  
O jogo da guerra ou o jogo das eleições é precisamente a mesma coisa. Só que o jogo da guerra é mais interessante porque o dinheiro em jogo é superior e chega a todo o mundo enquanto o jogo das eleições dá igual que ganhem uns que outros; são todos fabricados da mesma massa podrida, porque o0 único que sabem fazer é servirem os seus donos como qualquer rafeiro serve o seu. 
Nestes momentos dá a impressão, que todo cão e gato que vive, está devidamente inteirado da situação que tem por diante. O estranho é nada fazerem, para parar esta onda agressiva que nos está a levar a caminhos sem qualquer saída. Esta filosofia de combater o crime com outro crime maior, estamos a aumentar a criminalidade em tais dimensões tornando-se totalmente impossível acabar com a mesma. Conhecemos perfeitamente os criminosos e em vez de os aniquilar, para que não voltem a delinquir, ainda lhes damos outras possibilidades para que possam continuar com as suas tarefas criminosas.
A essência deste paradigma não pode ser real, vai contra a todos os princípios da humanidade, no entanto, é impressionante ver a quantidade de adeptos e a convicção férrea de defender estes sistemas destrutivos. O crime sempre existiu, mas também sempre existiu a luta contra o mesmo, conseguindo um equilíbrio vencedor contra o mal. Hoje esta luta deixou de existir, transformando-se cúmplice de genocídio de várias raças…
Nada é de estranhar que o mediterrâneo se transforme num lago de sangue, e o túnel do canal da Mancha fique entupido de zombies baleando-se entre dois mundos sem qualquer tipo de lugar em nenhum deles. A parte morta destes seres tentará através do voo das aves e dos seus cantos, amaldiçoar tudo aquilo que deve de ser amaldiçoado e a parte viva adormecida entre vaticínios e presságios, esperará até ao dia que se faça justiça e se despertem para ver o fogo da razão a queimar e a transformar em fumo todo aquele que colaborou na fabricação de zombies.

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