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Depois de várias décadas sempre
existiu um sistema de fuga das ditaduras do norte de África a caminho da Europa,
em busca de uma vida melhor. Este, como outros tantos fenómenos, não eram nada
que não se pudesse suportar. Sobre tudo na Europa, dentro ou fora da
comunidade, com ou sem o chamado Muro de Berlim; existia um certo espaço em
todos os âmbitos de um bom acolhimento, viver e deixar viver e tentar da melhor
maneira criar uma forma mágica para que todas as raças que entravam no
território Europeu em busca de ajuda fossem devidamente socorridas.
De um dia para outro este espaço
morreu. Todo o mundo conhece os assassinos e os verdadeiros culpados desta
carniçaria humana, mas todo o mundo mete o dedo no traseiro com medo de borrar
as cuecas e cheirar mal. Neste mundo desprezível, onde o homem deixou de o ser
para se transforma em qualquer coisa repugnante ao serviço sem limites do
próprio Diabo. Esta bonita Europa cheia de ideias, que sempre lutou pelas suas
ideias democráticas e humanas tornou-se nestes últimos tempos numa banda de
vampiros chupando tudo quanto podem até à última gota.
Como é possível que esta Europa
num curto espaço de tempo se transforme em situações degradantes sem qualquer
antidoto para resolver a sobrevivência da mesma?
O Mediterrâneo transformou-se o
maior cemitério do Mundo onde morrem milhares de inocentes, quase todos os
dias. Não contentes com esta situação mediterrânea, se cria uma outra, no canal
da Mancha. Nesta Europa donde a maior parte da cidadania já nem sequer tem
dinheiro para comer ainda tem que suportar os gastos superbilionários em
segurança para que estes pobres zombies não molestem a Inglaterra.
A pergunta a fazer é: quem criou
esta situação tanto no norte de África e no medio Oriente? Como é possível que
os autores destes massacres de genocídio global ao mesmo tempo não estejam
presos e condenados por destruição humana?
A Guerra de Afeganistão,
guerrilhas de Paquistão, a Guerra de Iraque, a miserável guerra da Líbia
engendrada pelo Mafarrico Diabólico chamado Nicolas Sarkozy e nem sequer falamos
dos autores da Primavera Árabe cujos fins era a libertação das ditaduras, mas
como o provam os factos a Primavera Árabe a verdadeira missão era cambiar os
Ditadores por outros ainda mais ferozes a favor dos cães que dominam o mundo.
O Egipto é a prova real desta
afirmação, único Presidente eleito democraticamente que nem tempo teve de assentar-se
no lugar que lhe pertencia, para ato contínuo sofrer um golpe de Estado Militar
condenando-o a morte. A Síria única exceção que conseguiu resistir até aos dias
de hoje a todas as regras impostas, possivelmente esta resistência dia mais dia
menos nos esclarecerá de uma forma contundente os verdadeiros culpados.
Portanto, a França e a Inglaterra
são bem os autores destes imbróglios altamente maquiavélicos, mesmo existindo
outros cúmplices; de maneira nenhuma se pode inibir a culpabilidade do Governo
de Sarkozy e de David Cameron. Será que estes, se divertiriam pelas centenas de
bombardeamentos que cometiam contra o povo Líbio durante a noite? O certo é, que as centenas de milhares de mortos
provocadas por estes bombardeamentos terroríficos autorizados pelas “NAÇÕES
UNIDAS” se encontram registados nos segredos dos Deuses, sem jamais se saber ao
certo a quantidade existente de mortos. Esta pura realidade, me leva a pensar como
podem as Nações Unidas tornarem-se cúmplice destas barbáries a povos inocentes?
Não têm mais que suficiente ao serem governados por ditadores? Em vez de serem
ajudados são bombardeados? Porquê? Para que servem as Nações Unidas? Para
evitar conflitos ou criare-los?
Como é possível que um alto
organismo tome a decisão de autorizar, um conjunto de Bandoleiros, a destruírem
Países por completo sem existirem provas de qualquer natureza que ditos Países
possam por em perigo de vida outros ou as suas próprias populações?
Um dos grandes problemas deste mundo é a
cegueira do mesmo. Existe uma certa minoria ainda com capacidades humanas, no
entanto quando estas minorias falam e expõem as suas verdades ninguém as
escuta, porque ninguém as quer escutar. Esta sociedade deixou de ser uma
sociedade, para se transformar num jogo monstruoso de interesses que o mesmo dá,
correr à direita ou à esquerda, porque os objetivos a conseguir, pouco ou nada
importa donde venham, o importante é que venham… Assim passou na guerra do
Iraque, em princípio tudo sabia que Iraque não tinha armas de destruição
massiva, mas o que estava em causa do ataque não era as armas do Iraque, mas
sim as armas que estavam nos depósitos dos fabricantes que já não tinham lugar
de armazenamento. A lógica da monstruosidade, é encontrar a forma de
escoamento, caso contrário o desemprego é total porque a única forma de vida
que temos é fazer armas e guerras e sendo assim, manda-se a moeda ao ar para
ver a quem toca desta vez. Infelizmente tocou ao Iraque.
O jogo da guerra ou o jogo das
eleições é precisamente a mesma coisa. Só que o jogo da guerra é mais
interessante porque o dinheiro em jogo é superior e chega a todo o mundo
enquanto o jogo das eleições dá igual que ganhem uns que outros; são todos
fabricados da mesma massa podrida, porque o0 único que sabem fazer é servirem os
seus donos como qualquer rafeiro serve o seu.
Nestes momentos dá a impressão,
que todo cão e gato que vive, está devidamente inteirado da situação que tem
por diante. O estranho é nada fazerem, para parar esta onda agressiva que nos
está a levar a caminhos sem qualquer saída. Esta filosofia de combater o crime
com outro crime maior, estamos a aumentar a criminalidade em tais dimensões
tornando-se totalmente impossível acabar com a mesma. Conhecemos perfeitamente
os criminosos e em vez de os aniquilar, para que não voltem a delinquir, ainda
lhes damos outras possibilidades para que possam continuar com as suas tarefas
criminosas.
A essência deste paradigma não
pode ser real, vai contra a todos os princípios da humanidade, no entanto, é impressionante
ver a quantidade de adeptos e a convicção férrea de defender estes sistemas
destrutivos. O crime sempre existiu, mas também sempre existiu a luta contra o
mesmo, conseguindo um equilíbrio vencedor contra o mal. Hoje esta luta deixou
de existir, transformando-se cúmplice de genocídio de várias raças…
Nada é de estranhar que o
mediterrâneo se transforme num lago de sangue, e o túnel do canal da Mancha
fique entupido de zombies baleando-se entre dois mundos sem qualquer tipo de
lugar em nenhum deles. A parte morta destes seres tentará através do voo das
aves e dos seus cantos, amaldiçoar tudo aquilo que deve de ser amaldiçoado e a
parte viva adormecida entre vaticínios e presságios, esperará até ao dia que se
faça justiça e se despertem para ver o fogo da razão a queimar e a transformar
em fumo todo aquele que colaborou na fabricação de zombies.
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