domingo, 13 de março de 2016

A Europa das Tempestades



Não posso ficar indiferente ao comportamento do Presidente da Comunidade Europeia, Senhor Jean – Claude Juncker, na tomada de posse do novo Presidente da República Senhor Rebelo de Sousa. Não creio que tenha sofrido uma ilusão ótica, no momento que olhei para a televisão onde todos os invitados se dirigiam à receção do novo Presidente. Todos eles, com um ar orgulhoso e cabeça alta, seguiam os guias do Palácio de Belém, exceto o Presidente da Comunidade Europeia, dando a impressão que estava perdido num labirinto sem saída. Foi necessária a intervenção de dois guias para que o Senhor Juncker encontrasse o seu destino.
Cansaço e fatiga, acompanhado de milhares de preocupações são mais que suficientes para paralisar qualquer sentido de razão. A melhor cura existente, não é outra, que o descanso e deixar que os ventos tomem o seu verdadeiro caminho, sem o impedimento dos deuses da terra. O destino da Europa é demasiada tareia para um simples mortal, donde reina uma total anarquia sem qualquer princípio democrático e muito menos de entendimento. A Inglaterra quer comer o bolo sozinha sem nada colaborar, usando a chantagem de sair da comunidade em caso não cedam às suas exigências. A França o único que lhe importa é a destruição da Síria e a ocupação do Centro de África para explorar todas as matérias - primas da mesma. Alemanha de uns tempos para cá está a ceder a umas exigências ocultas em que nada beneficiam a própria Alemanha e muito menos a Europa.
Os Políticos de Portugal, Espanha, Grécia e Itália são uns autênticos limpa - botas da Troika e  FMI, usando medidas de austeridade que não são outra coisa, que um genocídio das classes mais fragilizadas. Talvez Senhor Juncquer! O seu inconsciente o tenha advertido de não entrar num lugar maldito, onde se autorizou todos os roubos jamais existentes na Historia de Portugal. Sobretudo a falência dos quatro Bancos desfalcados por uma cambada de mal nascidos que deviam de ser enforcados em frente da Assembleia da República para que jamais se possam repetir tais atos vandálicos.
Espero que nestes momentos Senhor Presidente já se encontre um pouco melhor e assim poder meter ordem no Parlamento Europeu, onde se está a cozinhar de enviar seis mil milhões de Euros à Turquia para receber todos os migrantes que se encontram na Europa e fazer deles o que queiram. Não creio Senhor Presidente que a Europa se torne cúmplice de um duplo Genocídio, pagando a um País, com dinheiros dos desgraçados contribuintes para que se desfaçam dos refugiados do horror.
A Europa é a principal assassina de milhões de mortos na Libya, Síria, Egipto e de tantos outros Países que se estão matando uns aos outros pelas políticas altamente envenenadas provenientes do Ocidente, não esquecendo o veneno exportado pela França à Ucrânia no momento justo de terem assinado novas eleições.
Senhor Juncker, a nossa fragilidade já não nos permite beneficiar dos resultados das nossas ações, sejam elas boas ou más. O único que nos resta fazer, é impedir que existam novos AUSCHWITZ e GUANTANAMOS, seja na Turquia ou em qualquer parte. Tudo quanto nasce tem o direito a existir e não deixamos que meia dúzia de monstros sem alma nem dignidade destruam este Mundo pensando que são os donos e Senhores do mesmo, quando na realidade o único que são é uma cambada de monstros, que em vez de governar deviam de estar no inferno que é onde deve estar a gente sem escrúpulos.

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