domingo, 6 de março de 2016

Multinacionais ou Sanguessugas?

Possivelmente neste País, as classes privilegiadas nem sequer imaginam as dificuldades monstruosas, que estão a sofrer os pobres reformados com reformas que nem sequer chegam para sobreviver, quanto mais ter que suportar os acossos permanentes de Governos corruptos, obrigando-nos a pagar impostos. Bancos roubando-nos diariamente, pequenas quantias em comissões de gestão de conta. Ditos roubos ao fim do mês, era mais que suficiente para pagar uma fatura de água ou Luz; evitando assim, o acosso de umas Multinacionais que parecem autênticas carraças a chuparem o sangue das suas vítimas que não abandonam enquanto vivas.
Estes crimes continuados, contra uma pobre sociedade totalmente desprotegida sem qualquer recurso a quem dirigir-se, só pode ter um nome que é um “Genocídio Coletivo”, cuja arma não é outra que a fome e o frio que matam indiscriminadamente sem dó nem piedade.
Uns meses atras, escrevi uma carta a IBERDROLA pedindo-lhe explicações e o motivo de receber duas faturas no mesmo mês e ao mesmo tempo, perguntei porque não passam a fatura todos os meses ao Banco num dia certo? Expliquei nessa carta, que ao não existir dinheiro em abundância, estavam sujeitos que ditas faturas fossem devolvidas, porque os Bancos de um dia para outro sobem as comissões e por falta de um Euro já não pagam!
Como podem compreender, não é culpa nossa que depois de trabalhar como escravos uma eternidade, nem sequer valemos um €uro; nos dão uns miseráveis tostões, para comermos uma sopa e que expressamente nos roubam uns cêntimos em selos de impostos imaginários para que a conta fique com um saldo insuficiente para pagar as faturas de água e luz e assim sejam devolvidas para que o bastardo se não morrer queimado morra congelado.
Esta é a triste realidade de um País, onde a classe Governante formada por uma banda de mal nascidos, uns ladrões, outros corruptos, e ainda outros diretos ou indiretos não deixam de ser uns verdadeiros assassinos. E para mal de todos os pecadas, ainda existe uma outra elite que nos roubam todas as economias de uma vida, sem qualquer impunidade e se tentamos pedir o que nos roubaram ainda somos presos por desmascarar esta escumalha que nos roubou.
Assim é a justiça Excelências!... Uns Deuses! Outros escravos! No entanto, mesmo pertencente a esta última classe, sinto-me honrado da mesma. Não é culpa minha que as duas lobas não se entendam entre elas. Que a EDP tarde três meses a dar a contagem da luz à IBERDROLA não é um problema dos utentes, mas sim deles próprios e eu não posso pagar três faturas de um só golpe. Foi o aumento da luz e água que provocou o desequilíbrio que estou a passar com faturas exorbitantes deixando para trás outras obrigações.
Quando me reformei pagava 20€ de luz, 10€ de água e 13 da televisão. De um dia, para outro tudo se transforma numa monstruosidade totalmente impossível de satisfazer estas mãos ladronas que nos governam. Estes recursos naturais que nem sequer chega a meia dúzia de anos custavam ao contribuinte 43 € por mês. Qual é o motivo de hoje valerem mil por cento mais? Aumentaram-nos as reformas num mil por cento? Quanto a mim, em vez de a aumentarem, roubaram-na e aos trabalhadores em vez de serem aumentados são despedidos. Mediante tais situações, como pode sobreviver um Povo? Será que ditas instituições que dirigem os nossos recursos naturais, ainda pensam que estamos em condições de prostituir-nos para alimentar as arcas Públicas? Verdadeiramente “eu” alucino com estas situações, possivelmente não sou deste planeta, mas talvez de outro que não conheço.
 Mas, talvez este desconhecimento, que se está a transformar em um instinto, me diz que cada dia que passa, tanto Deuses como Escravos se desintegraram como se fossem átomos!... Onde nem sequer está previsto a salvação da alma, porque o pecado tanto está naquele que rouba, como no que se deixa roubar. O incompreensível é a realidade dos dias de hoje. Nem sequer faz falta ter nascido, para ser já um alto devedor do Estado ou um assassino gratuito para defender um núcleo cerrado de banditismo cujo fim se aproxima. Nada é eterno.

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