Caros companheiros
É com um grande pesar que me dirijo a todos vós para vos advertir do risco que
o nosso povo está a correr. Não faz falta, nem ser intelectual nem economista e
muito menos jurista para compreendermos a desintegração da nossa querida Pátria
provocada por meia dúzia de bandidos, que levam décadas a mamar o sangue da
mesma, sem dó nem piedade!... É totalmente impossível compreender como o povo
português não se dá conta, melhor dito, não reage a esta banda de mal feitores,
impedindo-os que transformem Portugal num País de “lambeculos” ao serviço de
uns usurários mal nascidos.
A verdadeira destruição de Portugal já começou no século passado na década
dos oitenta com a ressurreição da Banca. Vejamos e analisamos ponto por ponto
os milagres feitos pelos ressuscitadores para que tal acontecesse, cujo chefe
de ditos ressuscitadores se chamava e chama Cavaco Silva. Não sei se recordam,
do negócio da chamada banqueira Dona Branca que pagava vinte porcento por mês de
interesses a todo aquele que invertesse no seu negócio. Tudo funcionava às mil
- maravilhas e como sempre dinheiro mal ganho, água o deu, água o levou. Alguns
buitres ficaram ricos e outros fugiram através dos intervalos da chuva até aos
dias de hoje.
Esta história é bem conhecida de todos, sobretudo aqueles que ficaram sem o
seu dinheiro! No entanto, dá impressão que o povo português é como os Corsos,
pois segundo os franceses, na Córsega só existem dois tipos de sociedade que é
composta por polícias e ladrões. Em Portugal é precisamente a mesma coisa, só
existem dois tipos de sociedade os desgraçados que trabalham e os chicos
espertos que vivem à custa do suor de quem trabalha. Ainda a Dona Branca não
tinha desaparecido da onda do banditismo, já outra fonte devidamente legalizada
por lei estava a preparar-se para deixar sem cuecas os pobres emigrantes que
nessa época trabalhavam em condições verdadeiramente amargas por esses povos de
Deus. O senário do crime foi precisamente o mesmo cenário da Dona Branca.
Ditos ressuscitadores começaram com uma publicidade enganosa, fazendo uma
campanha ao retorno da emigração. A história era sempre a mesma, te emprestavam
o dobro do dinheiro conforme as quantidades depositadas em moeda estrangeira. A
chamada conta emigrante te dava um benefício de33% ao ano e te emprestava a um
juro bonificado, o dobro da quantidade que tinhas na conta. Todos os emigrantes
caíram neste conto do vigário do Governo de Cavaco Silva. Os empréstimos bonificados
não foram para os emigrantes, mas sim, para alguns Chicos – espertos, que se
serviam das contas dos emigrantes para pedirem créditos em proveito próprio e
ao mesmo tempo servirem-se das ajudas que vinham da Comunidade Europeia, para
comprarem as quintas que foram nacionalizadas pelo vinte cinco de Abril.
Como sempre, onde está Cavaco Siva está a crise económica e assim, com esta
manobra fraudulenta, os Bancos ficaram estáveis com somas em divisas
impensáveis e os emigrantes ficaram com os escudos para limpar o traseiro, em
caso de não haver papel higiénico. À custa do emigrante se normalizou a
bancarrota, provocada por Alilabá e os quarenta ladrões. De repente as ajudas
económicas começaram a cair do Céu sem limites, por exigências externas foram
obrigados a construir a Ponte Vasco da Gama. Segundo as más - línguas se gastou
o triple do que se devia de gastar, dando assim, origem a enriquecimentos
ilegais coisa banal em Portugal, porque só enriquecem os que não fazem nada e
gente de mal viver.
Não contentes com a desvalorização de 120% do escudo em relação à moeda
estrangeira, ainda fazem leis administrativas para roubarem o emigrante quando
venham passar alguns dias com a família. Na IP 5 e a IP 4 os condutores foram
obrigados a conduzirem com as luzes acendidas, lei para todos, mas
exclusivamente para os emigrantes na época de Pascoa, Natal e férias de Agosto.
Na fronteira de Vilar Formoso umas camaras de televisão a darem as boas vindas
ao emigrante e a seguir na Guarda, Viseu, Vouzela brigadas da GNR a multarem
unicamente os emigrantes por virem com as luzes apagadas. É totalmente normal
quando se vive num País democrata, onde não existem leis extorsionistas; é
impensável que possam existir essas leis com fins de esvaziar os bolsos a quem
teve de emigrar para que os seus filhos não morressem de fome.
Por outro lado, mesmo nestes momentos os filhos de emigrantes se vêm a
Portugal visitar os seus Pais de automóvel estão sujeitos, a serem multados a
multas de trezentos e setenta e cinco euros por conduzirem um carro de
matrícula Estrangeira. Para que isso aconteça só faz falta tirar o cartão de
cidadão e darem a morada dos seus pais para que o Registo Civil o mande para a
residência dos mesmos.
Só os Governos de Portugal, a que têm a ousadia de indiscriminar, usurpar,
e roubar as economias dos emigrantes, considerando- os como se fossem cidadãos
de terceira classe. Nos anos oitenta se não fossem os emigrantes a salvarem os
bancos, nessa época teriam ido a pastar erva juntamente com o Governo. Como não
foi assim, criaram o vício de roubar indiscriminadamente que a partir de aí, em
vez de, se criarem Governos, se criaram bandos de proxenetismo e ladrões que
não existe forma de acabar com eles.
O medo de perder o miserável trabalho que têm, o medo das ameaças de
perderem as ajudas que têm que nem sequer dá para o leite das crianças leva
este pobre povo a andar de joelhos e de mãos posta a adorar esta escumalha sem
um mínimo de escrúpulos perante o cidadão. Caros companheiros, nós como
emigrantes, já tragamos o pão que o Diabo amaçou com o cú. Não vai ser o medo
das ameaças desta corja que nos governa que impeça de meter em ordem o que se
encontra em desordem. Só necessitamos de dez minutos para pensar e dez minutos
para atuar. Se estamos em ativo não é no estrangeiro que nos vão despedir. Se
já estamos reformados e recebemos as nossas reformas em Portugal, só temos que
abrir uma conta no País que nos deu de comer toda uma vida. Nem sequer faz
falta ir à segurança social fazer a transferência, uma simples carta enviada
com a entidade bancaria e número de conta é mais que suficiente para receberes
a tua reforma isenta de qualquer corte, ou de desaparecer o dinheiro para
falências bancarias. Aprendemos a servir-nos das tecnologias modernas e a pôr o
nosso dinheiro à nossa disposição em qualquer canto do mundo para que possamos
servir-nos dele no momento verdadeiro que se necessite.
Fechamos a porta aos
vampiros que levam anos a chuparem-nos o sangue, denunciamo-los aos órgãos judiciais
para que estes, atuem e se não o fizerem temos o direito de resistir e fazer
justiça por conta própria. Artigo 21.º da Constituição Portuguesa.
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