segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Carta aberta a todos os emigrantes.



Caros companheiros
É com um grande pesar que me dirijo a todos vós para vos advertir do risco que o nosso povo está a correr. Não faz falta, nem ser intelectual nem economista e muito menos jurista para compreendermos a desintegração da nossa querida Pátria provocada por meia dúzia de bandidos, que levam décadas a mamar o sangue da mesma, sem dó nem piedade!... É totalmente impossível compreender como o povo português não se dá conta, melhor dito, não reage a esta banda de mal feitores, impedindo-os que transformem Portugal num País de “lambeculos” ao serviço de uns usurários mal nascidos.
A verdadeira destruição de Portugal já começou no século passado na década dos oitenta com a ressurreição da Banca. Vejamos e analisamos ponto por ponto os milagres feitos pelos ressuscitadores para que tal acontecesse, cujo chefe de ditos ressuscitadores se chamava e chama Cavaco Silva. Não sei se recordam, do negócio da chamada banqueira Dona Branca que pagava vinte porcento por mês de interesses a todo aquele que invertesse no seu negócio. Tudo funcionava às mil - maravilhas e como sempre dinheiro mal ganho, água o deu, água o levou. Alguns buitres ficaram ricos e outros fugiram através dos intervalos da chuva até aos dias de hoje.
Esta história é bem conhecida de todos, sobretudo aqueles que ficaram sem o seu dinheiro! No entanto, dá impressão que o povo português é como os Corsos, pois segundo os franceses, na Córsega só existem dois tipos de sociedade que é composta por polícias e ladrões. Em Portugal é precisamente a mesma coisa, só existem dois tipos de sociedade os desgraçados que trabalham e os chicos espertos que vivem à custa do suor de quem trabalha. Ainda a Dona Branca não tinha desaparecido da onda do banditismo, já outra fonte devidamente legalizada por lei estava a preparar-se para deixar sem cuecas os pobres emigrantes que nessa época trabalhavam em condições verdadeiramente amargas por esses povos de Deus. O senário do crime foi precisamente o mesmo cenário da Dona Branca.
Ditos ressuscitadores começaram com uma publicidade enganosa, fazendo uma campanha ao retorno da emigração. A história era sempre a mesma, te emprestavam o dobro do dinheiro conforme as quantidades depositadas em moeda estrangeira. A chamada conta emigrante te dava um benefício de33% ao ano e te emprestava a um juro bonificado, o dobro da quantidade que tinhas na conta. Todos os emigrantes caíram neste conto do vigário do Governo de Cavaco Silva. Os empréstimos bonificados não foram para os emigrantes, mas sim, para alguns Chicos – espertos, que se serviam das contas dos emigrantes para pedirem créditos em proveito próprio e ao mesmo tempo servirem-se das ajudas que vinham da Comunidade Europeia, para comprarem as quintas que foram nacionalizadas pelo vinte  cinco de Abril.
Como sempre, onde está Cavaco Siva está a crise económica e assim, com esta manobra fraudulenta, os Bancos ficaram estáveis com somas em divisas impensáveis e os emigrantes ficaram com os escudos para limpar o traseiro, em caso de não haver papel higiénico. À custa do emigrante se normalizou a bancarrota, provocada por Alilabá e os quarenta ladrões. De repente as ajudas económicas começaram a cair do Céu sem limites, por exigências externas foram obrigados a construir a Ponte Vasco da Gama. Segundo as más - línguas se gastou o triple do que se devia de gastar, dando assim, origem a enriquecimentos ilegais coisa banal em Portugal, porque só enriquecem os que não fazem nada e gente de mal viver.
Não contentes com a desvalorização de 120% do escudo em relação à moeda estrangeira, ainda fazem leis administrativas para roubarem o emigrante quando venham passar alguns dias com a família. Na IP 5 e a IP 4 os condutores foram obrigados a conduzirem com as luzes acendidas, lei para todos, mas exclusivamente para os emigrantes na época de Pascoa, Natal e férias de Agosto. Na fronteira de Vilar Formoso umas camaras de televisão a darem as boas vindas ao emigrante e a seguir na Guarda, Viseu, Vouzela brigadas da GNR a multarem unicamente os emigrantes por virem com as luzes apagadas. É totalmente normal quando se vive num País democrata, onde não existem leis extorsionistas; é impensável que possam existir essas leis com fins de esvaziar os bolsos a quem teve de emigrar para que os seus filhos não morressem de fome.
Por outro lado, mesmo nestes momentos os filhos de emigrantes se vêm a Portugal visitar os seus Pais de automóvel estão sujeitos, a serem multados a multas de trezentos e setenta e cinco euros por conduzirem um carro de matrícula Estrangeira. Para que isso aconteça só faz falta tirar o cartão de cidadão e darem a morada dos seus pais para que o Registo Civil o mande para a residência dos mesmos.
Só os Governos de Portugal, a que têm a ousadia de indiscriminar, usurpar, e roubar as economias dos emigrantes, considerando- os como se fossem cidadãos de terceira classe. Nos anos oitenta se não fossem os emigrantes a salvarem os bancos, nessa época teriam ido a pastar erva juntamente com o Governo. Como não foi assim, criaram o vício de roubar indiscriminadamente que a partir de aí, em vez de, se criarem Governos, se criaram bandos de proxenetismo e ladrões que não existe forma de acabar com eles.
O medo de perder o miserável trabalho que têm, o medo das ameaças de perderem as ajudas que têm que nem sequer dá para o leite das crianças leva este pobre povo a andar de joelhos e de mãos posta a adorar esta escumalha sem um mínimo de escrúpulos perante o cidadão. Caros companheiros, nós como emigrantes, já tragamos o pão que o Diabo amaçou com o cú. Não vai ser o medo das ameaças desta corja que nos governa que impeça de meter em ordem o que se encontra em desordem. Só necessitamos de dez minutos para pensar e dez minutos para atuar. Se estamos em ativo não é no estrangeiro que nos vão despedir. Se já estamos reformados e recebemos as nossas reformas em Portugal, só temos que abrir uma conta no País que nos deu de comer toda uma vida. Nem sequer faz falta ir à segurança social fazer a transferência, uma simples carta enviada com a entidade bancaria e número de conta é mais que suficiente para receberes a tua reforma isenta de qualquer corte, ou de desaparecer o dinheiro para falências bancarias. Aprendemos a servir-nos das tecnologias modernas e a pôr o nosso dinheiro à nossa disposição em qualquer canto do mundo para que possamos servir-nos dele no momento verdadeiro que se necessite.
Fechamos a porta aos vampiros que levam anos a chuparem-nos o sangue, denunciamo-los aos órgãos judiciais para que estes, atuem e se não o fizerem temos o direito de resistir e fazer justiça por conta própria. Artigo 21.º da Constituição Portuguesa.

Sem comentários:

Enviar um comentário